Sintomas



O corpo é uma máquina extraordinária. Graças aos milhares de anos de seleção natural, a evolução humana vêm aperfeiçoando a existência e toda vida encontra-se constantemente em processo de transformação. Mas nenhuma vida se transforma de maneira isolada; mas em um processo paralelo e intrínseco ao movimento do universo. O que acontece no corpo físico precede no espiritual. Negar a realidade espiritual é negar a evolução moral do homem. Antes que o intelecto se aperfeiçoe, o espírito encarnado é convidado à pratica dos valores que dignificam e inspiram às criaturas no trabalho do BEM, do Amor e da caridade.  

O corpo físico funciona com o equilíbrio de seus outros corpos mais sutis. São eles: o emocional, o psíquico e o espiritual. O equilíbrio remete a uma vida saudável em que há bom ânimo e disposição nas tarefas diárias. Quando estamos equilibrados internamente, permitimos que o fluxo da vida percorra sem entraves. Permitimos também que as bênçãos cheguem até nós. Encaramos as situações difíceis como necessárias para o aprendizado de algo; como também sabemos que elas são passageiras!  

Mas e quando não reagimos bem a uma situação e expressamos revolta com a vida? E quando preferimos manter a mágoa no coração e remoemos uma situação passada da qual acreditamos que fomos injustiçados? E as explosões de raiva? As queixas e lamúrias que disparamos contra nossos próximos? Será que isso tudo tem alguma repercussão em nosso corpo? As dores de cabeça que remédios não curam; dores que surgem repentinamente em determinados lugares do corpo e que a medicina usual não é capaz de diagnosticar... Sim, a doença realça nosso descuido com nossos corpos mais sutis e quando estamos diante dos sintomas, não devemos remediar os efeitos sem cuidar da causa.

Existem uma série de exercícios que podemos fazer diante aos sintomas; buscando compreender o que eles têm para nos dizer sobre nós mesmos. Pare, reflita e questione: "o que este sintoma quer dizer para mim? O que preciso melhorar? Por que meu corpo está manifestando isto? O que ele tem para me dizer?".

São perguntas que podem parecer bobas, sem nenhum embasamento "científico", mas garanto que elas sempre irão gerar auto-reflexão. E mudanças mais concretas só acontecem quando dispomos da honestidade emocional para avaliarmos nossas más condutas e direcioná-las ao trabalho incessante da reforma íntima.

Não ignore o sintoma. Avalie ele com carinho.
Ele vai revelar qual ponto precisa ser modificado em si para que se equilibre novamente!

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