Valor. Termo relacionado a importância, mérito, preço ou significado que algo ou alguém possui. O conceito é amplo e varia de contexto. Pode ser um princípio moral, uma qualidade pessoal, a utilidade de um bem, um custo financeiro, ou até a duração de uma nota musical. Em suma, é aquilo que faz algo ser desejado, útil ou significativo para alguém.
Há coisas em nós que o mundo não pode medir. Nenhum rótulo, diploma, logotipo, marca ou padrão que tentamos alcançar conta a nossa história inteira. O valor de uma pessoa não nasce do que ela veste, compra ou exibe, mas da força silenciosa que habita aquilo que ela cria, sente e cultiva dentro de si.
É fácil se perder num cenário em que a aparência tem mais relevância que o caráter. Em que as vitrines ditam quem merecer ser visto e o brilho comprado busca substituir a luz genuína que cada um carrega. Mas sempre existirá uma beleza inegociável: a que nasce espontaneamente, sem pressa e vaidade artificial. A beleza de quem cria algo próprio, de quem cuida de si e do que ama com amor e verdade.
Estou nesse momento refletindo o peso dos meus desejos, buscando discernir o que alimenta a alma e o que só enche as mãos por alguns instantes. Preciso aprender a agir com equilíbrio, dizendo não para aquilo que mantém distraída e distante de mim mesma. Não preciso viver a vida querendo provar algo para alguém. Mas assim tenho feito: vivendo a vida querendo provar meu valor as pessoas e acabei esquecendo quem sou. Tire-lhe o dinheiro, o emprego, os diplomas, os relacionamentos e se pergunte: você continuará sendo quem você é pelo seu verdadeiro valor?
Há um brilho que não precisa se comprado, um brilho que se renova sempre que você olha para sua verdadeira essência, mesmo quando ninguém está olhando. O que te torna importante não é aquilo que você possui, mas aquilo que nutre; não é o que está exposto, mas o que você constrói silenciosamente. Seu valor não está no ouro que veste, mas naquilo que floresce naturalmente dentro de você.

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