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Mostrando postagens de março, 2018

Aprendizado da Semana: Humanos.

Dias atrás, fiquei abismada com o nível de discernimento moral dos brasileiros ao ver uma postagem no Facebook que dizia que se Jesus fosse crucificado hoje, as pessoas diriam: " bem feito, foi defender bandido e prostituta" . A indignação rendeu um post na minha página pessoal, dizendo que a pessoa que afirmou isso, nunca prestou-se ao trabalho de ler os principais evangelhos que temos acesso e que ilustram a vivência de Jesus em seu período de trabalho missionário. Nós, cristãos, espíritas, protestantes; sabemos que Jesus nunca foi conivente com qualquer ato que reprovasse a conduta moral e desviasse o indivíduo do caminho espiritual.  Em uma de suas passagens, ele defendeu a adúltera de ser apedrejada, mas disse a ela: " Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais" . ( João 8:11 ).  Outra passagem bíblica que mostrou sua compaixão com o ladrão arrependido, foi em seu leito de morte ao dizer para ele: "De certo te digo, esta tarde estará

No fundo da floresta

Quem está me esperando no fundo da floresta? Meus medos? Minha ignorância? Meus preconceitos? Meu lado escuro e vazio?  No fundo da floresta, existe um outro eu que tenho dificuldades para enxergá-lo. Minha sombra reside em cantos obscuros e  só se manifesta em momentos inoportunos; momentos que solto a fera que há em mim. No fundo da floresta, minha ignorância se revela na minha tentativa vã de rebaixar aqueles que pensam contrário; quem não enxerga o mundo como eu o vejo. Pobre de mim, pois quanto mais forço os outros a serem como quero, mais limito o que posso aprender com cada universo que esbarro no dia-a-dia. No fundo da floresta, meus medos vivem criando uma realidade que não almejo vivencia-la; meus medos e minhas repulsas, me afastam de aprender a ter domínio sob o meu eu inferior: o eu que julga, apedreja e condena; o eu fraco e escravo de suas paixões; o eu que não reconhece em si a mudança que quer ser no mundo. No fundo da floresta, no vazio, ouço constantement

Há crença que leva a frustração, crença que se confirma e crença que a futilidades conduz. Que proveito há em crer e não agir? Crer e não buscar a prova? Crer e não conseguir provar?

“Quem bate, abre; quem pede, recebe; quem procura, encontra”. Que essas coisas possam ser compreendidas com consciência que em nossa existência estão inseridas as portas que esperam para serem abertas, dádivas a serem aceitas e tesouros para serem encontrados. Não buscar por estas coisas é um grande risco porque em uma delas pode estar justamente a razão de nossa existência e perder isso é equiparável a perder a vida.

Comemorai!

Celebrai o amor O novo nascimento Festejemos juntos Em todos os momentos Apregoai o amor Em todos os lugares Nos campos, nas cidades Nos templos e nos bares Vivei o amor E convivei com todo mundo Quem ama sem limite Pode fazer tudo (Amor será teu grande poder Aquilo que protege e glorifica Todo o seu ser...) Mais alegre que os tolos Mais sábio que os sóbrios Procurai-o e aguardem-no Eis que já está a caminho: O amor!

Possibilidade de um Poema

Se a poesia se materializasse Seria uma estrela Seria uma estrada Seria uma fogueira Seria vida Seria um caminho florido em direção a um castelo Seria um refúgio na montanha de um alto forte Seria guerra e seria espada Seria um pombo-correio que leva uma mensagem de paz Seria algo concreto como ela realmente é ... Não uma verdade Não eu e você, coisas assim tão abstratas... E nessas paisagens por onde eu percorro E nesses rios onde me derramo E nesses belos lugares por onde meu espírito procura a contemplação Procura o vôo, o elevar-se, a transcendência O que em mim encontro além de mim O que me aumenta Sim... Irmãos esse argumento velho e óbvio É o amor Que mais quereis? Poesia? Grande é vossa concupiscência! Mas o amor não vos bastou Serdes humanos não vos bastou Tampouco vossa liberdade e destino Porque alvoreceu a aurora Para você e para mim (Seres assim tão poéticos Seres assim tão malditos) E nosso céus e noites estreladas ainda nos diz algo E nos leva a adoração ao desconhecido

The Truth of the Truths

Nesta fase da vida, tenho dispensado complicações e teoremas insolúveis de como a vida tem que ser para vivê-la como ela é. Tenho debatido menos e aceitado mais. Cansei de dar murro em ponta de faca, de bater a cara no muro e tropeçar nos mesmos erros. Uma hora você aprende a "Verdade da Verdade" depois de tanto "apanhar". Você aprende a simplificar a conta e diminuir os gastos. Pra quê complicações? Pra quê tanto peso? Pra quê problematizar tudo e viver a existência como se a sociedade fosse o vilão e nós, as vítimas deste sistema opressor? Decidi que neste caminho, só anda comigo, o peso do meu corpo e a leveza da minha alma.  É tão difícil enxergar a verdade da verdade! Complicamos tanto com nossas paranoias de como as coisas deveriam ser e não são. Vandalizamos tanto as emoções e nadamos em um mar de conflitos que não levam ninguém a lugar nenhum! A vida é simples. É tecida de simplicidade, remendada com pequenos momentos de felicidade, descosturada pe

XVIII

A minha amada é distinta entre todas as donzelas Pois ela é a mais bela Sim, prefiro-a entre todas elas Pois não há nenhuma mais bela Ela está a passeio entre os bosques Emanando pela natureza sua beleza Saturando de beleza os olhos contempladores

Declarações para a Amada

Quem é a dama Da qual emana o perfume Que enternece minha alma Até o íntimo? Quem é a mulher Que por completo me desarma Que com sua tenra meiguice Me encanta, me acalma? És tu, Oh minha amada! A primícia de todas as delícias São os beijos teus Junto a ti, minha formosíssima Desfruto de instantes mui aprazíveis E encontro refúgio Em teus braços...

Louvar-te-ei

Ao meu redor estão as mulheres Dotadas de formosura Revestidas de realeza Mas todas se curvam ante a tua beleza Faz-me bem e desconheces em que mesura Um beijo teu me estonteia Me embriaga, alegra-me E me arrebatas até as alturas! Corro, busco pelo lugar onde estás Penso que morro se não me acolher entre teus braços Como finjo que te esqueço Se em cada carícia tua eu me enlaço? Assim segue o amor e a esperança De ti emana a brisa que conforta e amansa O brilho de tua alma alumia meu coração Encontrar-te agora é minha ânsia! Com carinho desejo lhe ofertar minhas carícias Estar perto e ao teu lado Contemplar-te e ficar encantado Contigo alegro em passar meus dias Quero te ver! Preciso te ver! Tenho vontade de te ver! Anseio te ver! Quero ir aonde você for Para sentir teu toque Admirar teu formoso semblante Lhe ofertar meu amor Independentemente de onde quer que fores Buscar-te-ei como outrora Para que minha alma peça, implore Para estar contigo e ent

Que é o perfeccionismo senão uma vaidade que atua como grilhão para o próprio desenvolvimento?

Tua Voz

Anelo por escutar tua voz És-me aprazível minha amada! Quando falas, me enterneces Depois fico a lembrar o que outrora dissestes Ao longe, vejo-te na janela Então comigo penso... Não é uma princesa, uma fidalga? Será que é ilusão ver uma mulher tão bela? Não me iludistes, tu existes E novamente procuro o lugar onde ecoa tua voz Que me faz sentir tão alegre emoção Tua presença é vida, é sorte, é redenção Tua voz soa como uma bela canção Falas, parece que cantas e me encanta Quero alcançar-te como ao céu Para saltar as montanhas Tua voz me salva, me cura, me fortalece Contigo tenho forças para seguir O que farei para te merecer? Sei que é tão bom lhe pertencer!

A Dura Realidade

Para encarar a realidade Tem que ser gente de verdade Enfrentar a adversidade Com bravura e lealdade Para encarar a realidade Tem que se familiarizar com a dor Nunca desistir do amor E ir em frente sem temor Para enfrentar a realidade Tem que ser humilde e ter coragem Tem que ter o rumo da viagem E não dar trela para a malandragem Para enfrentar a realidade Tem que ressuscitar o sonho que morreu Lutar pela esperança que desapareceu E dizer ao problema que foi você quem venceu!

XI

Deixo o amor me guiar... E sossego Sem me preocupar, nem me arrepender É injusto chamá-lo de cego Por ele ter olhos apenas para você

IV

Fluem os aromas do jardim Para o espírito que medita a paz E sabe que a cobiça pelas profundidades Também levam ao abismo Um abismo chama outro abismo E o mundo inteiro gemeu Catástrofe para todos os lados Enquanto o sábio permanecia calmo no jardim Eu vi tua porta aberta Mas não ousei entrar Perguntei a todos o que ali havia O que você guardava me coloquei a imaginar Tudo o que soa sem sentido Sem sentido está Depende de quem entende A verdade que no nada está E isso é toda tua crença E toda tua esperança Meia-noite pedirão tua alma E o que terão para levar?

Conselhos Rimados

Aquele que cede ao aborrecimento Caiu num precipício Ao invés de causar o cessamento Sem saber deu origem ao início Quem segue a frescura Procede o seguinte: Tira da vida a doçura Em nome do requinte Só quero fazer poesia E não fazer apologia Só quero conduzir a reflexão E não ditar sim ou não Se eu nada estudar Sei que irei caducar Não saberei o que preciso Quanto mais envelhecer menos amadurecerei Quanto mais pensar mais enlouquecerei Tentando entender perderei o juízo A alegria do pecador Certamente terminará em dor Não deixará de ser punido Mas um justo angustiado Será no fim consolado Pois de Deus não está esquecido

Declaração de amor cientificista

Meus fenômenos psico-fisiológicos foram o gerador Que foi combustão e combustível Do qual a nomenclatura é o amor De explicação incognoscível Reações químicas e alterações do meu ego Foram o efeito colateral E a agora a ti me apego Em sensação fenomenal! Em irracional instinto prossigo Despertando as faculdades sentimentais do dito eu E agora desejo comigo Justo o corpo que não é meu Induziram ser a fórmula da felicidade A uns foi o vilipêndio da liberdade Vírus difícil de diagnosticar Psicopatologia que não se permite curar Fui tomado por esta epidemia Meu estado de saúde está em grave termo Renunciei de mim toda a anarquia Para lhe declarar que de amor estou enfermo