Aperta-me!




Ah, este aperto que não para! Espalha-se por meu corpo a cada batida descompassada do meu coração.  Entrego-me a sentir esta dor sem compreender as verdadeiras razões que me entrelaçam a sorte ou azar de não ter explicações. Não devo raciocinar em cima do que sinto. Devo sentir, somente sentir o que este aperto em meu coração realiza em minha vida! 

O aperto em meu coração reverbera em meu corpo trazendo-me sensações únicas de alegria e tristeza. Estou diante do olá, mas também do adeus. Estou diante do começo e também do fim. Estou diante da dor e do prazer. Tudo se mistura em uma coisa só. Difícil é encontrar palavras, pois meu vocabulário é parco demais para descrever meus profundos sentimentos... 
  
Ah, se for para morrer com este aperto que seja em teus braços que me aconchegam! Me abrace fortemente enquanto temos tempo. Me abrace como se não houvesse um amanhã, pois cada dia é como se fosse o último para vivermos todos estes sentimentos que se afloraram em nós. Me abraça forte e diz mais uma vez que estamos distantes de tudo! Me abrace para que eu guarde nas lembranças teu cheiro, o calor do teu corpo, o teu beijo! Ainda que esta lembrança se torne um fragmento frágil em minha memória; estará comigo até o fim dos dias! 
     

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