Amor sem-vergonha




Eu te amo. Amo mesmo. Sem vergonha. Sem culpa. Sem desculpa. Não tenho medo de dizer que estou amando. Não conto quantos "eu te amo" digo por dia. Não me esgoto em dizer que amo quando estou realmente amando. Não reprimo o que sinto. Me sinto livre quando digo que amo e amo mesmo, sem contas.  

Existem pessoas com medo do "Eu te amo". O amor é tratado como um jogo. Perde aquele que se rende ao Amor. Os que recusam admitirem o romântico clichê não querem serem vistos pela sociedade como os "ridículos" ou "patéticos". Declarar o sentimento em público é um ato vergonhoso acompanhado de uma sutil derrota para os orgulhosos, pois amar é se desarmar e o amor exige nossa nudez diante a experiência. Sim. Amar é uma experiência que nos faz sair da mesmice, que rasga as concretudes da alma e todas as conjecturas, deixando-nos "NU" frente ao INFINITO! 

Amar é a infinita epifania da alma! É atravessar o deserto na certeza que o oásis e a miragem são facilmente confundidos, mas de naturezas distintas e só aquele que persevera em sua luta encontra água para sua sede. 

Amar nos deixa sem vergonha. Os verdadeiros iluminados, como dizia Paulo Coelho em seu livro "Nas Margens do Rio Piedra", eram aqueles que descobriram a Santa Loucura do Amor. Cantavam, dançavam, riam alto e brindavam em torno do fogo, celebrando a chama que nunca se apaga! 

Meu amor é sem vergonha. 
Amo mesmo e tá ruim para disfarçar. 

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