Conhecimento é levar o Ser a Ponta do Abismo
Para Nascer
I
Silêncio
Síntese das Sínteses
Silêncio
Síntese das Palavras
Tal o Mar é a Síntese das Chuvas
E a Luz é a Síntese das Cores
II
As gentes sábias dizem
Palavras são violência...
Toda Poetisa-Criança
É Digna
Esta inocência é digna
De condenar todos nós
Que fracassamos tanto na paz
Que fracassamos Tanto na guerra
Por Amor ao Descanso
Por Amor a não ver
Está a frente...
Eu estarei a frente do Livro do Passado
Mas... Eu passei depressa
Quando era para eu passear pelo Caminho... Atento.
Sem pressa de chegar
A pressa era para conhecer, para escutar
Os perigos do caminho
Conhecimento eu quero
E não compreensão
Não entendimento
Preciso nascer com o que eu venha a saber
Eis o que me disse um Amigo
É isto o que eu devo fazer
Esta inexistência é fácil
De tudo o que tenho para dizer
Às humanas gentes
Que poderiam ser diferentes
Se tivessem o que dizer
Em silêncio
E que tudo o que eu conheço
Tudo o que é conhecimento
Que pode inspirar a Humanidade
A Ser uma Cidade
Em um Outro Firmamento
É: Tudo o que sabe silencia
Tudo o que transmite conhecimento
Finda o tudo o mais ao redor
No Silêncio... Tudo acaba no Silêncio
Por isto que só o Silêncio tem o que dizer
(Que assim seja)
Que isso seja a minha primeira parte
Com o Fracasso
Eu tenho o que dizer
Do Silêncio
E do Vazio
De Nossos Tempos
Eu vou dizer
Eu não vou negar
Eu vou dar a minha Mensagem
III
Pare com as palavras
É tempo de colheita
Pare com as palavras
Vá ter com as coisas geradas delas
É tempo de Sinfônia do Silêncio
É tempo de Sinfônia
Basta de discursos
É tempo de Poesia
Basta de amores
É tempo de Amar
Baste-se de Mundos
É tempo de Ciência
Que Simplificar a todo momento vero seja
Unir-se ao verso
Unir o diverso
IV
As gente sábias dizem
Tolos vão depressa às palavras
Os prazeres permanecem...
Quando caem aos Seios das Pessoas Sábias
Não fazem som algum
O que sentem as pessoas quando falam?
Ô Quê posso dizer quando me tira a voz
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