Contra-dita poesia...




Que vida é esta a qual não sinto que faço parte?
Desta desordem que não me norteia...
O beijo traído e a confiança esquecida
Que vida é esta que em cada esquina
não estima, se esquece, desvaloriza?
Como vidros rachados, trincados na alma,
Relações são espelhos; todos estão quebrados.
Os lábios guardam venenos e as palavras são vomitadas.
A mentira é uma arma que mata,
A verdade é o nada que contempla.

O nada que não possuo.
O nada que não tenho.
O nada que não sou.
Mas,
Pertenço ao Universo,
Pertenço a Vida,
Pertenço a sua Existência.
Desta vida, que me têm por inteira,
quando esqueço de mim mesma...
Vida esta, cujo o Destino
está esquecido no futuro mais-que-perfeito
e escrita no pretérito imperfeito...


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