Aprendizado da semana: não à culpa...




Um peso saiu de meus ombros. Era como se eu estivesse carregando o mundo nas costas. Apesar de não ter dado o melhor de mim nos momentos finais, não estou mal comigo mesma. Não me culpo mais pelo que deu de errado entre nós. Não me culpo mais pelo o que está errado na vida. Meu coração não se desespera com idealizações que têm a probabilidade de não serem realizadas por demandar atitudes alheias. Não culpo mais o mundo pelas minhas frustrações. Não culpo mais a humanidade pela maldade que se espalha. Não culpo mais as pessoas pela minha infelicidade. Não culpo mais o sistema pelo "não-amor" entre os indivíduos.

Temos que parar de exteriorizar tudo, pois as respostas não estão do lado de fora, mas no âmago do nosso ser. Se não estamos bem com nós mesmos, não há ninguém para se culpar a não ser a si próprio. Mas contra tudo e a todos, posso me proteger: das intenções maliciosas, dos sorrisos vulgares, dos olhares cobiçosos e das línguas maldosas.   

Somos senhores do nosso destino e a a história de cada indivíduo é construída de escolhas que nos trazem progresso ou que nos fazem permanecer no mesmo lugar. E não são as idéias estagnadas que nos impulsionam a se movimentar, mas a aceitação do novo quando se mergulha no desconhecido e nas incertezas!




Às vezes, mudar algo que desagrada em nós, demanda esforço. Exige paciência para não bebermos o copo da ansiedade e atropelarmos com o carro os bois. Carece de um olhar mais respeitoso para os ciclos, compreendendo a finalidade de cada momento, tendo em mente que nenhuma situação é duradoura: tudo é cíclico, tudo se transforma, tudo movimenta, tudo acontece, mas só se nos permitirmos  pensar além da margem que criamos em torno de nós mesmos.

Se focamos inteiramente no problema, sem buscar sua raiz ou origem, como a arrancaremos? Se estou frustrada com os resultados e não fizer uma análise da situação, como requerer mudanças se não observo atentamente meus passos? Se estou acomodada com uma dificuldade e vivo reclamando dela, como espero resolvê-la? Alias, você quer mesmo resolver quando reclama?

Não podemos escolher ser a "média", ou seja, ser mediano perante a vida que é ampla, abundante e rica em possibilidades. Temos que ampliar nossos olhares para contemplarem o horizonte e não deixá-lo na superficialidade dos pensamentos que não edificam, não constroem algo para o bem de todos. Devemos ter ambição o suficiente para não deixamos os sonhos morrerem na mediocridade.

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