Como a dói na alma sorrir por fora quando se chora por dentro.
É doloroso esboçar um sorriso e dizer para todos que estamos bem quando não o estamos. Que estranho movimento fazemos para nos mostrarmos inabalavelmente fortes para os outros... É como se a tristeza fosse sinal de fraqueza. Felizmente, ela não é.
Estar triste por alguma eventualidade que não esperamos ou por expectativas não realizadas é normal. Ficamos tristes por vários motivos e não precisamos colocar uma máscara de invencibilidade em torno de nós: nenhum ser humano é de ferro. Somos feito de carne e osso. Somos dolorosos por dentro e por fora. Somos feitos de sentimentos. Somos construídos pelas palavras. Somos moldados por nossas ações. Somos frutos de nossas escolhas e a forma como interagimos com o mundo advém do olhar que temos dele. Pensamentos constroem a realidade.
A tristeza advinda de pequenas eventualidades é saudável: nos coloca em contato com nossas emoções, nos reensina a importância de determinadas pessoas em nossas vidas e mostra que o Amor se apresenta no cuidado, no zelo, na consideração que temos com o outro. Redescobrimos o peso de uma vida e como a presença destas pessoas colorem o nosso dia-a-dia...
A tristeza advinda de pequenas eventualidades é saudável: nos coloca em contato com nossas emoções, nos reensina a importância de determinadas pessoas em nossas vidas e mostra que o Amor se apresenta no cuidado, no zelo, na consideração que temos com o outro. Redescobrimos o peso de uma vida e como a presença destas pessoas colorem o nosso dia-a-dia...
Essa é uma tristeza normal, originária da subjetividade humana. Não precisamos sorrir para aliviar esta dor, pois a melhor forma de externar esta tristeza é através das lágrimas e de um bom ouvido que nos abrace ou palavras de carinho que nos acolham e reanime nossas esperanças de um amanhã melhor...
Triste, hoje estou... Mas que esta tristeza não escolha minha rotina e que nem se habitue em minha alma. Que seja tão passageira como o vento e silenciosa quanto ao um beijo de boa-noite.
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