Psycho.

  Eu acho que apenas me acostumei contigo, acho que me acostumei da forma que dizia que estava bem, mesmo eu sabendo que bem lá no fundo era tudo mentira. Lidei com as tuas opiniões que por sinal, eram bem opostas das minhas, tentei aceitar o fato de ser cético mesmo com todas as minhas crenças, que somos opostos, assim yang e yin. E o seu lado sádico, era o que mais me chamava atenção, adorava a forma que machucava as outras pessoas e como aquilo era a sua felicidade, como se fosse o teu motivo para viver, como se lhe fosse prazeroso.
  No fundo, eu sabia que era errado o que cometia, mas era agradável ouvir o teu riso, ver o quão bonito ficava. Muitas pessoas se sentiam aterrorizadas por lhe verem cheio de sangue, e sorrindo como alguém que tinha acabado de ganhar na loteria, a verdade é que você não era de se ter medo. Eu lhe definiria como uma arte, que fosse feita para ser admirada e observada em silêncio, pois era cheio de barulhos. Eu gostava dos barulhos que transmitia, gostava de tudo que transmitia, até mesmo o seu jeito psicopata.

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