Deixe ir... (!)




Me solte, por favor. Tenho o direito de ir e vim; e desta vez, vou. Eu quero provar da minha liberdade. Quero ser livre para escolher o que vestir, o que comer e a que horas dormir. Quero ser livre para fazer decisões erradas, para quebrar a cara no muro, para amar sem arrependimentos e recomeçar quantas vezes forem necessárias.  Não tente me prender, pois vou escapar. Você pode achar que sabe o que é melhor para mim, mas somente eu tenho as respostas.

Cansei de viver dessa forma, tentando me encaixar nos seus ideais, tentando me transformar naquilo que não sou. Eu sei Quem Sou, o que Quero, o que Posso, o que Gosto. Cada indivíduo responde por si próprio aquilo que apresenta no Universo. Todos têm suas individualidades e elas são extremamente difusas uma da outra. E isso torna a vida bonita: diversidade, diferença! Mas claro, Diferença com Respeito à Individualidade Alheia. E essa palavrinha mágica chamada Respeito transforma os nossos relacionamentos! Invadir o espaço do outro sem ser convidado é um crime àquela personalidade. Tentar forçar o outro a ser quem gostaríamos que ele fosse é um esforço sem resultado e totalmente em vão. Não precisamos forçar o outro a ser quem gostaríamos com a condição de amá-lo posteriormente, pois o Amor é superior à qualquer diferença, qualquer distinção... E sempre que o espaço nosso ou do outro é invadido é só lembrar do mantra: O meu limite termina onde começa o do outro. Simples. Muito simples. 

Nada na natureza é condicionado à viver aprisionado...  
Me deixe livre para ir e vim... 
E talvez, algum dia, eu volte para te visitar.
Sou senhora deste corpo, sou dona do meu gozo e também do meu Amor. 
  

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