AutoDepreciação




Pensamentos parecem tão inofensivos. Será que realmente os são? Nossa mente nunca está parada. Estamos sempre pensando: formulando ideias, revendo conceitos, aprendendo coisas novas, se lembrando de fatos passados, fazendo projeções para o futuro; enfim, milhões de pensamentos fluem durante o dia. Normal. Quem não faz uma coisa pensando em outra? (Por isso os orientais insistem na pratica da meditação como um método eficaz para trazer a mente para o "PRESENTE"). Mas... E quando nossos pensamentos demonstram uma visão depreciativa de si mesmo? O que fazer?

A autodepreciação parte de um conceito internalizado de que não se é "bom" o suficiente. Insatisfeito com a autoimagem, a pessoa vive se julgando inferior aos outros por não ter as qualidades alheias que admira. Ela acredita que é desprovida de qualidades e que nada do que faz, presta para alguma coisa. 

Pensamentos autodestrutivos são um perigo, pois a mente atordoada pela visão distorcida de si, adoece sua própria alma e a inviabiliza de cultivar suas potencialidades. Usar o outro como parâmetro de comparação é extremamente nocivo, já que cada indivíduo é excepcionalmente único. Seja por qual valor (físico, mental, emocional e até espiritual) que você use para se comparar com o outro, você não ganha nada com isso. E uma coisa interessante de se mencionar é que as qualidades que enxergamos no outro, quase sempre, são as qualidades que TEMOS (potencial) e não estamos permitindo que elas se desenvolvam através do esforço, da persistência e dedicação.

Examine sua mente e veja como seus pensamentos lhe sabotam... E encontre um meio para trabalhar isso que você tem interiorizado. Com o tempo, enquanto trabalha em pensamentos depreciativos e cultiva uma imagem positiva de si mesmo, vai aprender que o Amor transborda primeiro de dentro para depois ir para fora...  

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