Nenhuma semente sabe o que virá a ser. Foi o que eu pensei. Enquanto tomava um banho para renovar as energias, pensava no processo chamado existência. Refletia sobre o poder das escolhas e como cada decisão tem a capacidade para mudar toda uma vida. Escolher, não é fácil. Pensamos nos prós e contras. Toda escolha mata um futuro que poderia ter sido. Consequências são inevitáveis e pensar no futuro em demasia nos leva a cultivar a ansiedade e viver o amanhã sendo que ainda nos resta o hoje. O presente é o único instante que realmente existe.
Viver o Agora pode ser assustador, pois você não está se apegando ao passado e nem projetando o seu futuro. Você está apenas vivendo o presente tal como ele é. Não é fácil levar a vida um dia de cada vez, mas ao fazê-la, tudo pode se tornar mais fácil, pois você não se complica com os problemas que não existem no presente. Existe apenas "o Aqui e o Agora". O Aqui é o centro onde um indivíduo está em consciência, justamente com o "Agora".
Todos os princípios do Zen procuram ensinar a um indivíduo como experimentar o "Agora", porque esse é o único caminho para uma pessoa parar de dar força novamente ao seu passado, trazendo-o para o presente, queixando-se a seu respeito e, assim, continuando sua indulgente vibração de ecos daquilo que não é mais. Quanto mais um indivíduo perpetua lembranças de seu passado, mais este se torna o seu presente. E quanto mais o faz, mais está perdendo a essência verdadeira da experiência do "Agora".
O processo de evolução é um processo natural. Com ou sem desejo, com ou sem aspiração, uma arvorezinha se transformará numa árvore. Mas, queria ou não, a arvorezinha (se realmente puder) se tornará uma árvore na época adequada. Uma criança crescerá quando estiver pronta, independente de indivíduos tentarem apressar ou impedir o processo. O importante aqui é a beleza da arvorezinha ou da árvore, da criança ou do adulto, não está naquilo em que se transformará um dia - pois este é um tempo que ainda não existe -, mas, sim, na função, essência da presença e plenitude de qualquer dimensão que está expressando no momento do "Agora".
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