17 de dezembro de 2016

Pré-julgamento




Às vezes, não pensamos no poder de cada palavra e nem na possibilidade de elas ferirem o outro com a nossa insensatez perante a delicados casos. Fazemos pré julgamentos das atitudes alheias sem avaliar a realidade que o outro está inserido: quais suas motivações, qual contexto sócio-cultural, traumas e dores que aquela alma carrega. Julgamos por desconhecer o passado, por não observar a luta que cada pessoa trava na trama da vida.   

Diagnósticos baseados em relatos alheios, sem profundidade e estudo de caso, são indicadores de imaturidade. Quem julga sem conhecer está condenando a si mesmo. Uma crítica só tem fundamento quando ela está embasada pela análise, pelo o estudo e a observação ponderada dos atos de determinada pessoa.

Julgou alguém sem conhecê-la? Se arrependeu? Não se condene por isso! Todos cometemos erros, eles não precisam nos limitarem a culpa ou fracasso. O erro pode ser aprendizado!

Que os erros possam ser combustão para que façamos o que é certo: tratar o próximo com mais empatia, com coração, sem ferir ele com suposições infantis do que achamos que ele seja. Não importa saber quem o outro é. Importa saber quem sou e o que faço para mudar o que desagrada em mim...    

  

Nenhum comentário:

Postar um comentário