Flores de plástico...




Flores de plástico não têm prazo de validade. A superficialidade com que são feitas demonstram a sua verdadeira utilidade: a preocupação descabida com a aparência permanente. Elas não precisam se preocupar com o que há dentro delas: sua natureza é oca, vazia e sem vida. 

Flores de plástico não morrem. Permanecem como enfeites pútridos para decoração da sala-de-estar. Não exalam perfume e nem expiram "essência". Representativas da realidade, as flores de plástico são ilusões compradas e distribuídas por sorrisos mascarados e intenções maliciosas. Quem compra, sabe que não é real, mas adquire mesmo assim pelo valor supérfluo que ela representa: o valor da imortalidade reciclável que exala inutilidade na líquida sociedade que valoriza a aparência em vez  de genuinidade...

Existem pessoas semelhantes às flores de plásticos, isto é, pessoas supérfluas e carentes de pensamento próprio, que preferem ser modelada pelo "mundo" ao invés de estimular a consciência para o que realmente importa: o cultivo da sua originalidade. Preferem manter o status quo por não admitirem a "rejeição" alheia, mas nem percebem que com tal atitude rejeitam a si mesmas...

Flores de plástico não há de se decompor facilmente e não obstante aceitará as intervenções da natureza à qual não pertencem...
   
       

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