Complexidade...




Talvez as coisas do coração sejam tão simples, mas somos incapazes de enxergar o óbvio. Temos o gosto pelo o que é complicado ou realmente temos uma predisposição a querer complicar tudo...

Somos impacientes demais. Vivemos tão apressados que nem sequer percebemos o ritmo que acompanha determinadas situações. 

Queremos resultados sem termos vivenciado o processo de maturação. Por que é que a realidade sempre se defronta cruelmente com nossas expectativas? 

Queremos nos livrar de nossas dores, tristezas e incertezas sem ao menos procurarmos saber o que tais circunstâncias realizam. Somos livres para transformar qualquer decurso em uma experiência válida, unicamente nossa.

Queremos a cura sem estarmos dispostos a dissecar nossas reais doenças. Há quem diga que as enfermidade são casualmente biológicas, sem um mínimo de envolvimento o possível com os nossos lados mentais e emocionais. Mas, trabalhamos em conjunto e nada deve ser analisado isoladamente. A doença nada mais é do que uma manifestação do próprio organismo que soa como um alarme para que nossas atenções se volte para dentro. Há alguma coisa que precisamos mudar? Onde está a chave da sua ignição?

Estamos em um barco, cuja direção é dada individualmente por nossas ações e pensamentos. Aos poucos vamos desbravando o oceano que somos convidados a delinear... Navegamos por conflitos, mergulhamos em perguntas e pescamos muitas dúvidas. Mas há respostas tão óbvias e evidentes que não precisamos complicá-las. Quem sabe? Ainda não descobrimos a simplicidade e talvez sejamos apenas convidados a lidar com a nossa complexidade da forma mais aceita e cabível a nós. 

Estamos no mesmo barco, navegando pelas estrelas e compartilhando o que há de melhor e pior na gente mesmo, desbravando o Universo que se apresenta diante à nós...


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