Exigir? Existir.




Esperamos demais dos outros. Esperamos muito. Esperamos que o outro aja exatamente como desejamos. Esperamos tanto que nos irritamos quando o outro age de modo contrário a nossa vontade. Entretanto, não deveríamos cobrar tanto assim deles. Deveríamos ser menos exigentes e mais compreensivos com as pessoas. As cobranças deveriam se limitar apenas a si e jamais se estender aos outros, pois  as pessoas só oferecem aquilo que são capazes de dar.

Tenho pensado bastante no tipo de cobrança que faço aos outros e como isso faz com que eles carreguem pesos desnecessários. Estou aprendendo a esperar menos, agir mais e aceitar as pessoas como são. Estou aprendendo a não carregar tantas pedras, deixando-as no caminho e reservando-me a entregar flores ao meu próximo sem espinhos. Vejo também que cobrar muito de mim, me direciona ao caminho da inflexibilidade e da tensão interior. Tudo na vida segue seu próprio ritmo! Pra quê apressar as coisas? Pra quê exigir dos outros o que eles não são capazes de oferecer? Pra quê lotar a agenda de cobranças desnecessárias? Pra quê mesmo?

Desacelero o passo e passo a caminhar gradativamente com o crescimento, percebendo que a vida floresce como tem que ser.

No meu íntimo, há um desejo sincero de renovação. Desta vez, carrego a agenda sem cobranças e anoto tudo aquilo que desejo realizar e que depende unicamente do meu esforço. Para os outros, entrego minha gratidão e também os frutos que a árvore do autoconhecimento fez amadurecer em mim. Para os outros, entrego sempre, o que conquisto diariamente com a reforma íntima.  

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