When You Know [マルコ]




Meu amor, ainda não deixo de pensar que o nosso amor estava escrito nas estrelas. Quando penso em nós, lembro-me dos nossos corpos colados, dançando em um ritmo que só eles conhecem, em um encaixe estranhamente perfeito. Sinto suas mãos deslizarem minhas curvas e o beijo que me faz ir ao céu e por minutos, ver infidas estrelas. A pele que se arrepia com o calor do toque, os beijos apaixonados que fomentam o calor que sinto no peito, a forma como me olha e me faz se sentir amada sem que seja preciso dizer meia dúzia de palavras. Sinto que estou vivendo aquela única experiência que modifica o curso da vida e ao teu lado vislumbro um horizonte rico em aprendizado, crescimento e, sobretudo, Amor. 

Quando o vi a primeira vez, algo em ti me chamou atenção, mas a timidez não permitiu abordá-lo e só ganhei coragem ao vê-lo diante àqueles livros tão significativos de meu universo que sem querer, faziam partes do seu também. Como explicar a felicidade que senti ao conversar contigo? A lógica não se intromete nos assuntos do coração e tampouco existem palavras que explicarão com exatidão tudo aquilo que se passa no nosso mundo subjetivo. Mas a linguagem do corpo denuncia: é um olhar que brilha, um sorriso que encanta, o coração que bate mais forte e o carinho que surge inexplicavelmente por alguém que se acaba de conhecer... E graças ao seu pai, que sugeriu trocarmos emails para futuros contatos, estabelecemos o início de um vínculo. 

Durante três anos dividimos muitas experiências um com outro. Conversar contigo sempre fora motivos de alegria. Ficava feliz ao sentir que era útil para ti na aquisição de novos saberes. E você tornava-se pouco a pouco um referencial para mim de disciplina e dedicação. Em poucas conversas, já te considerava um amigo e nos desabafos, procuramos várias vezes nos ombros um do outro, um afago que nos tirasse por um momento das tribulações da vida. Ainda que esse contato estivesse se estabelecendo "virtualmente", as cartas que viajaram alguns quilômetros para estarem em suas mãos foram entregues com meus sentimentos mais sinceros de uma afeição que se expandia ao pensar em você. 

Quando resolvi que faria uma visita a uma velha amiga, senti que deveria aproveitar a oportunidade para reencontrá-lo. "Como seria?". Eu pensava. "Será que seríamos capazes de conversarmos de forma tão natural a qual fazíamos pela internet?". Era um questionamento. E fui ao teu encontro com o coração aberto, sem esperar algo, apenas encontrar um velho amigo. Talvez, eu não tenha expressado como esse rencontro foi importante para mim e ao revê-lo, naquele banco, segurando o Tao, eu já sabia. 

Sabia que o amaria como nunca amei outro Homem. 

Sabia que destinaria dali a diante todos os meus versos de amor, toda minha poesia, música, escrita, ao Homem que fazia as cordas de meu ser vibrarem em uma sintonia de alegria e amor. 

Sabia que estava diante do Homem que me ensinaria a Força a qual o Amor nos toma e faz arder o peito, não em um fogo que queima e destrói tudo, mas como um incenso que queima lentamente e perfuma. 

E se não tivéssemos pegado o contato um do outro, será que nos encontraríamos novamente? Será que nos conheceríamos em algum lugar do futuro? Talvez! Mas independente de como te encontraria, pois sei que nos encontraríamos de qualquer forma, eu me apaixonaria por você e o amaria como estou amando agora, desde o dia que o conheci! Este caminho que se apresenta agora, mesmo que tente nos assustar com seus obstáculos, o nosso amor será mais forte e a força de vontade para estarmos juntos tenderá a crescer como uma semente que é plantada na terra e que sem querer, estamos diante de uma árvore: grande, forte, cujo galhos oferecerem seus frutos e alimentam gerações inteiras! 


愛しています, マルコ!!! 

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