13 de fevereiro de 2016

Poesia amarga





...

Não revire o drama do passado,
A qual está enterrado,
Nos túmulos da desesperança,
O fortuito do descaso.

Nosso Amor morreu,
Sem espetáculos,
Vaias ou aplausos.
O fim não trouxe recomeço,
Mas o gosto amargo,
Gélido,
De um fracasso,
Indigesto.

O coração está entregue as ruínas.
A única alternativa é aceitar,
Aquilo que o destino finda.
Um felicidade que lastima,
O que outrora foi viva.
Movimentos que modificam,
Nos impulsionam a caminhar,
Sempre em frente, sem parar.






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