Yin-Yang


  


   Acordei com uma cara boba, despercebido. Quando notei aquilo, gostaria de não ter notado. A felicidade em mim esses dias anda muito frágil. Logo se estica, já se cansa. Já não sei por onde começo a escrever, e menos ainda se chego ao fim. Se eu for pensar em todos os bons livros que leio, por exemplo, sobre sabedoria oriental, vou me sentir em uma dívida imensa e envergonhado. Ainda sou um protótipo falho. Meia parte de mim caminha bem, meia parte ainda caminha pelo ocidente. Ainda haverá o dia - Osho e Dalai Lama dizem, e eu sinto -, que não haverá um ou outro, seremos um. Por enquanto, sou dois e converso comigo mesmo - nunca sozinho. Por enquanto, tento equilibrar essa balança. Esse yin-yang. Por enquanto, sou um meio de tudo. Por enquanto, ainda não inventei um fim.

Nota: Um fim que carrega o melhor começo - esta é a minha primeira publicação nesse espaço especial desse espaço infinito, o qual acompanho sempre, assim como acompanho a minha grande amiga das estrelas, Michele, e meu companheiro, Nathan, nesta misteriosa jornada que chamamos de vida! Obrigado, obrigado!




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