Um Pequenino Tempo e uma Pequena Asa

I

Um Semblante que não conhece a Terra
Se desvanece nos Templos-Espelhos do Gelo
A Expressão é intensa tal um sofrimento sem o ser
E é o teu amor que quero conhecer

O Despertar de uma Dama
O Vir do Tempo entre nós para a Comunhão do Pão da Manhã
Um Equilibrista enfim seguro em seu caminho
E é o teu amor que quero conhecer

O Teu Amor que brilha e que é a minha vida e que não conheço
Quero encontrá-lo de novo
Abraçar a Noite Solitária
E entender que é necessário sentir
Que venha lenta toda a mudança que se faça imediatamente nesta vida

Que eu quero saber
Que é essa multidão que vem me abraçar
E vem me arrancar sorrisos
Que vem me reconhecer tal se eu fosse um irmão
E assim se juntando e entoando Hinos de Amor
Esta se tornasse uma só comigo na Canção
Que eu canto para ti
Que cantamos para ti - Óh Hinos de Amor em profusão
Você se aproxima - Você me abraça
Você me ama
É o teu amor que eu preciso conhecer

II

Um pequinino tempo
Descansa na cítara do Tempo
Que toca agitado
Diante do Sonho que Amor-Divindade
Possa passar por ali

Uma Pequenina Asa
Vem da Multidão
Surge do Botão da Rosa do Povo
É abençoada por quem veio de conhecer A Cítara do Tempo e do Amor
E revelou o segredo no entusiasmo com que tocou a Melodia da Sabedoria
Que fez Beleza no Profano
E Que a fez partir

Uma Pequenina Asa
Voa para um Pequenino Tempo
Com um Segredo

A Pequenina Asa
Já sabia que Semblante Encontrar
O Pequenino Tempo sabia o segredo

Um Segredo de Amor então se revela
A Cítara ganha asas
O Tempo voa para longe
Para Perto do Amor que nunca se afastou

A Pequenina Asa
E o Pequenino Tempo
Se Amam e Se Atravessam
Em seus paradisos
Em suas melodias
Em Novas Cítaras

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