Vazio Contemporâneo
Personalidades vazias são a nova tendência da moda nos dias atuais. E pensar que as flores de plástico eram as únicas que me incomodavam, hoje fico perplexa com o número estrondoso de indivíduos engolidos pelo EGO. Seria uma intervenção cruel deste paradigma contemporâneo onde o vazio tem mais relevância? Ou é um castigo pessoal ter que confrontar diariamente com estas personalidades vazias, tão fugazes como o próprio vento?
É difícil, confesso.
Estou desenvolvendo uma capacidade ultra-humana em andar nos ovos sem quebrá-los, pois conviver com pessoas vazias de si, é um treinamento para alcançar o nirvana em terra. Personalidades vazias são cheias de ódio, ignorância, raiva e, sobretudo, INVEJA. Quando detecto uma, evito comentar sonhos e projetos, pois não quero seu mau olhado direcionado à mim. Não é paranoia, juro. Só é uma questão de cuidar daquilo que é importante para mim: meus sonhos.
O vazio contemporâneo ecoa nos becos sombrios da alma e reverbera no indivíduo todo o arrependimento de não Ser para ser aquilo que esperam que ele seja. E nesse vai-e-vem de agrados, a personalidade se perde num emaranhado de sonhos, desejos e vontades alheias, contrárias à própria personalidade que já não sabe o que é dela ou o que é dos outros; uma personalidade que vibra por ecos alheios.
As flores de plástico não morrem, isto é um fato, mas as personalidades vazias já andam no mundo como se tivessem enterrado seus sonhos por medo de não saber sonhar.
É difícil, confesso.
Estou desenvolvendo uma capacidade ultra-humana em andar nos ovos sem quebrá-los, pois conviver com pessoas vazias de si, é um treinamento para alcançar o nirvana em terra. Personalidades vazias são cheias de ódio, ignorância, raiva e, sobretudo, INVEJA. Quando detecto uma, evito comentar sonhos e projetos, pois não quero seu mau olhado direcionado à mim. Não é paranoia, juro. Só é uma questão de cuidar daquilo que é importante para mim: meus sonhos.
O vazio contemporâneo ecoa nos becos sombrios da alma e reverbera no indivíduo todo o arrependimento de não Ser para ser aquilo que esperam que ele seja. E nesse vai-e-vem de agrados, a personalidade se perde num emaranhado de sonhos, desejos e vontades alheias, contrárias à própria personalidade que já não sabe o que é dela ou o que é dos outros; uma personalidade que vibra por ecos alheios.
As flores de plástico não morrem, isto é um fato, mas as personalidades vazias já andam no mundo como se tivessem enterrado seus sonhos por medo de não saber sonhar.
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