A Salvação




Alguns intelectuais discursavam na mesa de bar a impotência das religiões na transformação moral do ser humano e o fracasso de suas doutrinas devido as circunstâncias calamitosas que o Mundo se encontrava. Críticas irrefutáveis em teorias bem esquematizadas, faziam com que aquele trio se vangloriasse das honrarias que a Ciência havia trago a modernidade em demérito das principais religiões mundiais que falharam na tentativa de salvar o homem. Em meio a discussão, um velho mendigo que passava pela rua, começou a abordar as pessoas que estavam nas mesas daquele Bar, pedindo um prato de comida até chegar àquele grupo de filósofos. Perguntou, humildemente, se era possível lhes ceder um alimento para saciável a fome daquela noite. Os intelectuais viram o pedinte e ao negar sua existência, continuaram debatendo a supremacia da Ciência e seus avanços nos mais diversos setores da vida humana. De repente, ao observar aquela cena, uma criança sai da mesa que se encontrava com seus pais, segurando um prato de comida e diz para aquele velho senhor:

- "Moço! Moço! Leve isto com o senhor".

Abismados com o que acabara de ver, os intelectuais olharam assustados entre si e o velho, com trajes de mendigo, respondeu:

-"Não é a Ciência que salva o Homem. Não é a Religião que salva o Homem. São as atitudes que forjam a estrada da própria Salvação."


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