A Herança Perversa

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Herança perversa. Herança de nossos antepassados. Ações pretéritas que são repetidas inconscientemente. Feridas pustulentas se alastram em forma de intolerância e preconceito. Estão enraizadas no cerne da sociedade e precisam, com urgência, serem transmutadas em estados elevados de consciência! Somos todos pertencente a uma única raça: a humana. 

O corpo de cada uma das 7 bilhões de pessoas existentes no planeta terra é composto basicamente pela mesma estrutura biológica. O que nos difere? A cultura, os aspectos sociais e éticos, reproduzidos pelos povos? Certamente. A "diferença", sobretudo, não deveria gerar separação entre as pessoas e sim, riqueza pelo reconhecimento da diversidade!

Infelizmente, o reconhecimento que somos uma única raça adormece nos porões da inconsciência coletiva e no dia-a-dia, é provável que estejamos mais habituados a repetir processos discriminatórios, segregacionistas e preconceituosos, do que se preocupar com mudanças efetivas dessas atitudes que estacionam a humanidade na sua evolução. 

São séculos que somam na herança perversa da humanidade, o que nossos antepassados vieram fazendo um com o outro em lutas de poder, dominação, subjugações! Séculos de preconceito, intolerância, morte. Séculos que carregam-se em seus anos: o sangue de inocentes, o choro das crianças e as vozes abafadas das mulheres! Séculos de exploração dos recursos naturais, das ações desmedidas e intempestivas dos homens, que não conseguiram chegar a conclusão que quanto mais usarem o ferro e o fogo, mais estarão ferindo a si mesmos!

Essa herança perversa faz parte da bagagem de cada ser vivo. Somos todos responsáveis enquanto Raça Humana, a transmutarmos essa energia deixado pelos nossos antepassados através de uma nova consciência. Mas para transmutá-la, não se pode respondê-la na mesma faixa vibracional. O ódio não pode ser combatido com o ódio. A violência não se enfrenta com a violência. O preconceito não acabará com o preconceito. É preciso dar um passo além e mudar o que pode ser mudado, pois ainda há tempo e este tempo nos possibilita ressignificarmos a existência humana, trazendo luz para o passado obscuro e mudança para o presente que construirá um novo futuro!




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