Quando o brilho renova o amanhecer
A alma pede pra ser
Os grilhões do tempo
Não fazem mais mal
As chamas acesas
Liberam o árduo néctar do viver
E em comunhão
Os seres vão brincando de luz
Se apertam, se doam, se entregam
Deixam ser o que virá
Let it be,
é isso aí
Cada qual amando à sua maneira
Nesse jogo de pique esconde
Esconde quem quer
E se encontra
Quem puder
Encontrar-se
Encontrar-se
Encontrar-te
Te encontro.
No oceano infinito do céu
"...Você os conduz suavemente para o mar que é o Infinito, refletindo as profundezas do céu na limpidez da sua alma linda- e quando, cansados pelo marulho e cevados dos produtos do Oriente, eles voltam ao porto natal, são ainda meus pensamentos enriquecidos que voltam do Infinito a você"
(Convite à viagem - Baudelaire)
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