Ana




Ela está perdidinha. Acha que pode salvar a todos, mas não salva nem a si mesma. Acha que sabe exatamente o que todos precisam, mas é negligente com suas reais necessidades. Falta-lhe amor próprio, autoconhecimento e discernimento. Falta também respeitar as escolhas alheias, pois o outro tem direito de decidir o que é melhor para ele independente do que ela achar que deve ser feito. Ela precisa compreender que ninguém precisa ser igual a ela. Mas ela não entende.

Quantas vezes você já caiu, Ana? Quem nunca tropeçou, nunca se iludiu, nunca amou e não foi retribuída? Muitos! Para o amor existir entre duas pessoas, ele precisa ser recíproco, precisa ser uma via de ida e volta. Não existe essa história de amar de graça, se relacionar por dois, amar mesmo que o outro seja indiferente. Para o amor existir, precisa do esforço mútuo do casal ou a relação afunda. Você amou por dois, se relacionou por dois, se esforçou como nunca por dois também e isso te esgotou emocionalmente a ponto de não reconhecer como precisa de ajuda para curar este coração cansado.

Se cure enquanto há tempo, enquanto a ferida sangra. Não deixe que ela se calcifique. Não queira viver um novo amor se o coração está com medo e cansado. Não é desta forma que se cura um coração partido, mas é dando tempo a ele poder ouvir novamente as batidas do seu próprio ritmo. 

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