Eu estou bem, sério. Na verdade estou lutando para ficar
bem. O caminho da dor nem sempre é fácil e tudo que vem fácil não damos o
devido valor. Essa via nos faz confrontar diretamente com nossas ilusões,
dissolvendo assim, nosso “ego”. Caminhei muito por essa via. Já fui o acusador
e a vítima. Nesse processo de “transformação” temos que abrir mão de algo que
julgamos importante, mas não tem como passar pela Torre sem sair ileso dela. Mas
não se apegue ao sofrimento e nem a felicidade, ambos são transitórios. Deixe
que os sentimentos venham. Sinta-os e se possível, expresse-os, mas não se
apegue. Todo relacionamento é um aprendizado. Em qualquer relacionamento
encaramos a verdade de nós mesmos. Maturidade não é não cometer erros, mas ser
cônscio e assumir responsabilidade por eles. Direcionar o “erro” de maneira
construtiva sem esbarrar na linha da autocomiseração é uma batalha terrível,
mas nos traz um progresso imenso nos campos das nossas relações interpessoais! Não
justifique seus atos. Fez por que fez. Fez o que julgou ser importante no
momento. Fez por que era a única coisa a ser feita.
Errar é humano e aceitar a
imperfeição humana é ser espirituoso!
Ninguém nasceu sabendo, estamos todos aprendendo a arte do conviver e a arte de se relacionar verdadeiramente com os outros e com nós mesmos...
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