Montanha-russa

Imagina uma montanha russa? A subida é lenta, mas o coração bate acelerado em misto de angústia e entusiasmo. Na primeira ladeira, o carrinho desce em sua velocidade máxima e as emoções faltam saltarem para fora de nós. Em curvas e descidas; você se acostuma com a sensação de euforia e ao chegar ao fim do passeio, você se espanta quando acaba. Eu achava que se apaixonar era assim: estar numa montanha-russa. É euforia no começo e tristeza no fim do passeio. Se apaixonar é um risco. Quem deseja deixar coração vulnerável? Quem quer criar novas feridas no coração sendo que as velhas estão ainda em processo de cicatrização? Abrir o coração para acreditar novamente custa tempo, pois a batalha interna consiste em vencer os medos antigos advindos de relacionamentos que não vigaram; medos que nos assombram e fazem com que tenhamos um pé atrás quando a felicidade bate na porta. A insegurança e o medo; são eles que nos impedem de vivermos a experiência real do amor e todo crescimento que há por trás desta escolha.

E o Amor sempre desperta o melhor em nós.

Quando você encontra alguém que segura sua mão e decide unir os passos em uma mesma direção ou que te abraça nas noites frias e te acolhe com seu calor; os medos e as inseguranças tornam-se ínfimos frente ao Amor que espalha sua alegria e transforma todas as dores passadas em sabedoria. O Amor é uma dádiva divina e o que nasce dele é sagrado, belo e verdadeiro. O amor deve ser protegido a todo custo e preservado no íntimo da esperança real e vívida! Se você encontrou seu tesouro, aí estará seu coração! De que vale ganhar o mundo e perder sua alma durante o processo? De que vale ganhar o ouro do mundo se com ele você não compra o Amor? Onde está seu tesouro, aí estará seu coração!

E se o passeio da montanha russa acabou, a vida oferece outros momentos e todos devem ser apreciados e vivenciados com a presença de ser-estar. A vida é maravilhosa e infinita em suas possibilidades! O sagrado está em nós e que possamos compartilha-lo de modo absoluto e pleno, oferecendo para o outro os frutos amadurecidos do autoconhecimento!