Deitar as cartas



O momento é revelador. Você embaralha as cartas e se concentra mentalmente no seu consulente. Pode ser que você esteja na frente de uma pessoa que nunca viu na vida e naquele momento, algo mágico acontece. Deitar as cartas na mesa é revelador em cada aspecto. Você não imagina como os símbolos de cada arcano recontam uma vida e constrói cenários que representam as vivências daquela existência. Experiências que são marcadas pela dor, perdas, separações, mudanças, alegrias e amor. 

Deitar as cartas na mesa me fez compreender que a vida também tem seus símbolos e eles são facilmente revelados através de palavras-chaves que ficam escondidas no subconsciente do indivíduo. Por exemplo: se a Torre saí no aspecto emocional do consulente, você sabe que aquela pessoa passou por perdas importantes, perdas que não gostaria de enfrentar novamente. Você sabe que seu consulente está se culpando por rompimentos inevitáveis e que se pudesse, voltaria atrás para fazer tudo diferente. Quando os arcanos são revelados em uma jogada e você comenta sobre particularidades da vida do consulente; ele passa a refletir o modo como está vivendo até o momento do jogo. O tarô não mente e os arcanos recontam a vida humana através de símbolos que estão vivos no inconsciente coletivo e individual. 

O momento é sempre mágico. Você dispõe em sua mão, a ferramenta que poderá ser utilizada para direcionar caminhos; mostrar as diretrizes de um projeto e se ele é realizável; orientar para que o consulente encontre o equilíbrio através da compreensão dos ciclos que está imerso. O tarô é uma ferramenta belíssima de autoconhecimento e meditação. 

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