O sol já estava se pondo e céu era tingindo pelas nuances
rosas alaranjadas. Pedro brincava no parque municipal com seu avô, Jonas. Ambos
se divertiam bastante e aquela era uma tarde muito agradável. Jonas observava
aquele céu de baunilha que se estendia no horizonte e nem percebeu quando seu
neto aproximou segurando algo nas mãos.
- Vô, adivinha o que tenho aqui! – disse Pedro fazendo uma
cara sapeca.
- Não faço a mínima ideia, meu filho. – Respondeu Jonas.
Assim que ele abriu as mãos, ambos se assustaram, pois a Borboleta que Pedro havia pegado morreu abafada. Percebendo a súbita surpresa de seu neto acompanhada por uma face tristonha, Jonas perguntou-lhe:
- Por que você a prendeu em suas mãos, Pedrinho?
- Não faço a mínima ideia, meu filho. – Respondeu Jonas.
Assim que ele abriu as mãos, ambos se assustaram, pois a Borboleta que Pedro havia pegado morreu abafada. Percebendo a súbita surpresa de seu neto acompanhada por uma face tristonha, Jonas perguntou-lhe:
- Por que você a prendeu em suas mãos, Pedrinho?
- Porque quis mostrar-lhe sua beleza. Quando a encontrei fiquei encantado com suas cores. Aquele azul de suas asas me lembrava o céu da manhã. Quando consegui agarrá-la fiquei tão feliz por pensar que a teria sempre perto de mim. Mas... - disse hesitante - ela morreu... E eu não esperava por isso...
Jonas aproximou-se de seu neto, pegou cuidadosamente a
borboleta de suas mãos e a colocou sob as folhagens, respondendo-lhe:
- Pedrinho, Nada na natureza foi criado para estar preso ou ser aprisionado por nós. A condição da criatura é a liberdade. Quando tentamos possuir aquilo, cujo qual podemos nos contentar em admirar apenas sua beleza, ela simplesmente enfraquece, murcha e perde seu brilho. Você não deve pensar em possuir-la, mas sim, aprender a admirar sua beleza. Cuidar para que ela possa sempre estar perto de você. Devo lhe perguntar, pois, o que atrairia as borboletas para perto de ti?
Pedro ficou alguns minutos pensativo. Olhou para o jardim, com as mais belas e variadas flores e ao seu redor via algumas borboletas que sobrevoavam ao encontro dessas flores.
- Devo cuidar de um jardim, Vovô? – Perguntou Pedro receoso com a resposta.
- Pedrinho, Nada na natureza foi criado para estar preso ou ser aprisionado por nós. A condição da criatura é a liberdade. Quando tentamos possuir aquilo, cujo qual podemos nos contentar em admirar apenas sua beleza, ela simplesmente enfraquece, murcha e perde seu brilho. Você não deve pensar em possuir-la, mas sim, aprender a admirar sua beleza. Cuidar para que ela possa sempre estar perto de você. Devo lhe perguntar, pois, o que atrairia as borboletas para perto de ti?
Pedro ficou alguns minutos pensativo. Olhou para o jardim, com as mais belas e variadas flores e ao seu redor via algumas borboletas que sobrevoavam ao encontro dessas flores.
- Devo cuidar de um jardim, Vovô? – Perguntou Pedro receoso com a resposta.
O avô sorriu e respondeu:
- Certamente. Somente um belo jardim atrai as mais belas
borboletas.
Lindo! Lindo! Lindo! :)))
ResponderExcluirCom certeza muito bonito! Nos passa duas mensagens interessantes, a de que se queremos atrair coisas bonitas para nossa vida, também devemos cuidar de nosso interior, e também aprender a admirar e apreciar, sem ter que tocar ou aprisionar. Guardar não em estantes, mas no seu próprio ser. =D
ResponderExcluirhttp://3.bp.blogspot.com/-pMmqREosHjM/T9uRCuqLycI/AAAAAAAABeo/udqpOTfnlq0/s1600/calvin+e+haroldo.jpg
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