Desabafando...

Baby, onde foi que você escondeu a sinceridade? Pois é querido, você omitiu novamente coisas as quais acreditava que não eram importantes. O problema não foi o que você fez e sim, fingir que nada havia acontecido. E já era evidente. Fui honesta demais com você durante esse tempo. Contei sobre tudo, tudo o que acontecia comigo, com meus sentimentos, mas com você não era o mesmo... E Ainda disse que isso foi devido a um fato de eu ter te reprimido. Reprimir? Quem sou eu para reprimir você em algo?! Você é dono de si mesmo e das suas escolhas. Não venha me jogar a culpa. Não é culpa minha se você nunca me deu flores. E não espero também recebê-las a essa altura do campeonato, quando o jogo acabou. E espero que você não minta mais para mim. Epa! Mentir ou Omitir? Ah, mesmo que seja em outra vida, espero que você não minta nunca, nem para mim e nem para próxima garota. Você foi omisso, deixou coisas escondidas achando que eu não as perceberia... Mas você esqueceu que tenho um sexto sentido aguçadíssimo. Minha intuição, ahá, nunca falha!
Coisas óbvias, óbvias que até uma criança as enxergaria. Seu erro foi esse. Você apenas, lá no fundo, deixou de se importar com aquilo que era importante. Não era eu, nem o nosso relacionamento, mas com você mesmo. Ainda me lembro de você dizendo que eu era à “dominadora”. Não. Isso não é totalmente verdadeiro, pois você é que simplesmente não sabia se impor. Não sabia defender suas vontades, suas crenças.Crise grave de identidade, heim, e eu achando que era complexa demais para me entender...

Você fazia coisas para me agradar, agradar a todos, mas lá no fundo ficava insatisfeito, chupando dedo, pois via que esse era um esforço “inútil” e quase sempre as pessoas te traziam desagrados e regrados... Mas, eu nunca te pedi para me agradar, nunca te pedi isso! O que eu queria era apenas ter você ao meu lado, sendo sincero com seus sentimentos, sendo sincero comigo e com suas emoções. Se você não se sentia a vontade com meu “mundo”, falasse isso. Falasse comigo e eu pararia de insistir. Mas não! Você dizia sempre algo para me “agradar”, mantendo essas insatisfações... E eu me pergunto: Por que você as escondeu de mim? Por que não as revelou enquanto as podia? Por quê? Por que essas insatisfações surgiram no clímax? Você não me falou. Você não foi sincero comigo e isso me faz pensar até que ponto suas palavras foram verdadeiras... Acho que sou ingênua demais. Fico triste por você ter cometido uma traição. Não comigo, mas consigo mesmo.Pare de se trair. Pare. Isso é algo que deve ser parado urgentemente. Pare de ser aquilo que os outros querem que você seja. Você não é você. Não confunda rebeldia com liberdade. Rebeldia é Rebeldia. Liberdade é uma conquista, e interior! Pare, Pare, Pare!
Eu também tenho que parar de tocar esse disco. Ele está arranhado. Tenho que fechar esse ciclo, mas estou apegado. Estou apegado a esse sentimento estranho, pois querendo ou não, tinha muitos planos. Um futuro escrito, desenhado ou imaginado e em todos eles, você estava presente. Eu tinha esses planos em mente, mas o vento levou tudo, tudo, tudo. E hoje, estou tendo que recriar todos os dias algo diferente, pois os nossos planos, o vento levou, levou tudo...
“Por onde andei, enquanto você me procurava. E o que eu te dei, foi muito pouco ou quase nada. E que eu deixei algumas roupas penduradas. Será que eu sei que você é mesmo tudo aquilo que me faltava...”

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