Reflexão a respeito dessa dupla. Feito em uma tiragem do Mandala. É difícil aceitar que alguns sofrimentos que acontecem com nós é justamente ocasionado pelas nossas ações irrefletidas, que tornam-se pedras para que tropecemos nos nossos próprios erros. É difícil admitir que erramos e que 2/3 das lamúrias é de nossa falta. O lamento nem sempre é as vezes pelo o que se perdeu, mas pela forma que tudo ocorreu. Muitas vezes o próprio "destino" dificulta o retorno do que se era, fazendo com que lamentemos o tempo perdido! O interessante não é concentrar suas energias na "perda" ou no "lamento". O saudável é admitir que ERRAMOS, que somos FALHOS, pois um erro não pagará pelo outro, e sim, a promessa feita a si mesmo que a corrigenda será feita, se nos propormos a verdadeira mudança! O Ego e a Vaidade, antes, responsáveis pelos nossos fracassos, perdem autonomia frente ao cultivo de valores verdadeiros que dignificam o ser! A lição é difícil, mas impor
Dias atrás, pude participar de uma maravilhosa palestra sobre "O Misticismo na Música" na ordem iniciática Rosacruz em Belo Horizonte. A música não tem apenas o poder para acalmar ou agitar os indivíduos, como também é capaz de induzir a mente humana a entrar em determinados estados de consciência. Alguns músicos, ao constatarem esse efeito, buscaram introduzir em suas composições elementos que pudessem penetrar em cada consciência para tentarem elevar o padrão da mesma. Mozart, Madonna, The Beatles, Pink Floyd e outros inúmeros artistas, preencheram suas melodias com símbolos místicos, ritualísticos e espirituais. Mas não é exatamente sobre o aspecto místico encontrado nas músicas desses artistas que esse texto irá tratar. Um dos maiores ícones do rock brasileiro, Raul Seixas, bebeu e se esbaldou com o misticismo, buscando passar em cada letra, o retrato do caminho espiritual percorrido pelo próprio cantor. Gita é uma canção criada por Raul Seixas e seu parceiro,
Era só ouvir o barulho de chuva e saímos de casa para brincar debaixo dela. Não tínhamos medo de ficarmos molhados. O momento era único. Único para se divertir. Pulávamos nas poças formadas pela água e brincávamos de guerrinhas. Corríamos debaixo das trovadas que iluminavam a face repleta de sorrisos. Os adultos da varanda gritavam: "saiam da chuva ou vão ficar gripados!". Quem ligava para possibilidade de ficar doente enquanto o tempo pedia para sermos felizes? A alegria era tanta que não pensávamos no que poderia vim depois. Vivíamos o agora, aproveitando cada gota como se não houvesse uma chuva amanhã. Toda vez que vejo chuva, lembro da minha infância. Lembro que não havia hora pra parar a brincadeira. Toda hora era hora de brincar. Minha mãe vivia dizendo: "vão brincar enquanto vocês ainda são crianças" . Ela insistia e repetia, mas só vim entender a importância dessa frase quando cresci. Crescer, por vezes, nos forçam a retirarmos o véu colorido
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