Ano pessoal 9 e a dificuldade de desapegar de certos hábitos



Pelas trilhas desconhecidas e rumos inesperados que nossas vidas tomam a partir de uma única escolha, é certo que todos nós caminhamos rumo à nossa evolução moral e espiritual. E o lado esotérico sempre me fascinou e quanto mais estudo, mais a frase de Paulo Coelho ecoa em minha mente: “Maktub”, “Está Escrito”. Tanto tarô, quanto a numerologia e astrologia me mostram que todos nós seres humanos temos uma missão para se cumprida em nossa permanência no mundo material. E esse aprendizado é totalmente pessoal e intransferível, de acordo com suas necessidades, seus defeitos e qualidades que necessitam serem trabalhados.

Como sou uma iniciada ainda no assunto, já que o conteúdo do mesmo é extremamente amplo, estou vivenciando o Ano Pessoal 9. O que significa isso? Sim, todos os anos de nossa vida há números que regem eles. Esses números influenciam a maneira como vivenciaremos o Ano, quais serão os possíveis “obstáculos” a serem superados e o aprendizado que cada ser necessita retirar da situação. Para saber o seu Ano pessoal, calcule: dia de aniversário + o mês + o ano regente universal. Por exemplo, nasci dia 02 de março de 1991.
Ano pessoal: 0+2 + 0+3 + 2+0+1+1 = 9
Ano 9... Este é um número do Fechamento de um ciclo e que certos hábitos necessitam serem colocados em uma balança. Ciclos que necessitam serem finalizados para que o número 1 entre com total força impulsionadora na vida do indivíduo. Esse é o ano em que necessito colocar o passado no devido lugar para começar a pensar no futuro, é um balanceamento do que serve e não serve. É o ano que você precisa trabalhar o desapego, o perdão e a tolerância. E é justamente isso em que estou com dificuldades de trabalhar: O Perdão e O Desapego.

Bem, vivi um relacionamento no período de 2006 a 2009, um pouco conturbado. Tanto eu quanto essa pessoa procurávamos, de alguma forma, sabotar o relacionamento que começou de forma tão bela. Não aceitávamos o parceiro como era de fato. Brigas constantes, tudo por causa dos ciúmes, da falta de liberdade e da vontade interior de tornar o parceiro posse de si. Isso não teria uma conclusão amigável e claro terminou da maneira mais desastrosa, com frases ditas, proferidas de um modo destrutivo, acabando com o amor e afeto que ainda nos mantinham unidos em relacionamento totalmente desgastado pela falta de confiança. Não nego minha imaturidade perante aos fatos. Percebi meus erros e o que acarretou o fim dessa relação, corri atrás para dizer-lhe perdão e meu profundo arrependimento pelas coisas que havia dito naquele acesso de raiva. Indivíduos que lêem este blog, coisas ditas em acesso da raiva não tem crédito e tão longe da verdade estão. Palavras são raciocinadas e quando proliferadas com a raiva/mágoa a razão dá lugar a insensatez e nada pode ser verdadeiro longe do que é sensato. E hoje, olho para o passado em especial este relacionamento que tive com essa pessoa e a dificuldade de se desapegar a um passado que não existe mais. E quanto mais estudo e me envolvo com o espiritismo/esoterismo, a frase do Paulo Coelho ecoa fortemente em minha mente dizendo: “Maktub”.

Esse ano estou vivendo totalmente o peso do Número 9 em minha vida. Essa dificuldade de desapegar ao passado, de perceber que a vida é feita de ciclos que precisam ser fechados. Talvez minha dificuldade surja na decisão que escolhi para superar esse “passado”. As pessoas geralmente superam relacionamentos mal sucedidos na prática da mágoa, de lembrar constantemente que aquela pessoa é quem errou com você e não assumir, que foram os dois que erram. E eu não quero seguir esse caminho, estaria contrária a leis universais. E superar com o “Amor” não é nada fácil. Encarregar o coração de mágoa e ódio é extremamente fácil, mas e com o AMOR? É impossível esquecer-me dessa pessoa através do Amor? Pois é... É o caminho que eu escolhi e está sendo muito difícil. Eu não me arrependo das minhas escolhas se foram elas que resultaram minha vida no que é hoje. Se hoje estou em um processo de autoconhecimento, o despertar do olhar para o meu interior, é graças a essa pessoa e hoje mesmo envio sempre a ela, emanações de afeto, amor, para que ela sinta-se feliz e tenha paz interior. E ainda me disponho a conversarmos novamente, porque se eu não me sinto totalmente desprendida da maneira como quero é porque ainda existe alguma coisa que me prende no seu coração, na sua mente, na sua alma. E a conversa esclarecedora é a maior forma de libertação que visualizei através do caminho que propus a trilhar. Respeitarei seu livre arbítrio, mas estarei esperando o dia do seu despertar, “Cuca”.

Estarei esperando! Sempre!

“Maktub”

Comentários

  1. Bom, os caminhos que cada um segue, são os caminhos que a pessoa encontra pela frente. Nem sempre são os caminhos mais fáceis, e nem sempre são os caminhos com uma paisagem mais agradável, mas as coisas são do jeito que são. - Enfím, os caminhos estão aí pra isso. E por sorte, de tempos em tempos podemos mudar nosso caminho, quando calhamos de encontrar alguma encruzilhada. Algum ponto que possa mudar nossa jornada, e nos levar para paisagens mais agradáveis... Mas tudo é incerto. Não dá pra se saber até onde uma estrada vai nos levar. Se a um final feliz, ou a um beco sem saída. - Mas não tem jeito, a coisa é continuar caminhando, ou apenas desistir de tudo, e se deixar perder.

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