A força que vem do pai


Quando você aceita o Pai, você se sente mais seguro para desbravar o mundo. Você não sente medo de pisar em terras desconhecidas, pois seu coração está aberto para descobrir o que há por detrás da cortina. Pai é sinônimo de autoafirmação, de segurança e também de aceitação dos próprios limites. O pai te ensina a ver a realidade tal como ela é e te mostra como construir a vida que se quer através das próprias escolhas. É ele quem dá a direção e a certeza que seus esforços serão recompensados algum dia. 

A sua ausência causa confusão, insegurança, incertezas  na vida de um indivíduo. Quem não se apoia no Pai, permanece perdido e sem direção. Quem diminui o Pai em julgamentos internos coloca-se em um patamar de superioridade e posteriormente se enfraquece, porque a criança continua pequena diante daqueles que lhes deram a vida. Por mais que seu Pai não tenha a personalidade romântica e idealizada, por mais que ele se afaste da projeção de seus desejos de como um pai deveria ser; ele continua sendo Pai e ele tem que ser aceito como é: com seus defeitos, com seus acertos, como humano, falho e pecador. 

Quem cobra muito é porque no fundo deve muito. Estranho essa colocação? Não. Para Carl Gustav Jung, aquilo que julgamos e condenamos nas outras pessoas é uma manifestação da nossa sombra. Aquilo que não aceitamos em nós, vemos refletido no outro. E se não mergulharmos na alma, a fim de levar luz para nossa escuridão interior, corremos o risco de sermos dominados por ela.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Estrela + 9 de Espadas

Gita e os 22 arcanos do Tarô

Tarô - Uma expansão da Mente, Coração e Alma! [parte 2]