Quando existe uma ligação...

Quando existe uma ligação, as palavras se esquivam e os olhares se encontram. O Abraço encontra seu pouso, os lábios encontram a sua casa e o coração encontra seu refúgio. O vínculo que te une a outra pessoa não pode ser descrito ou comparado, pois a fragilidade das palavras é incapaz de mencionar o que duas pessoas sentem quando existe uma ligação.

O que é verdadeiro, têm o dever de ser preservado. Toda afeição que origina-se do espírito é indestrutível. Quando existe uma ligação verdadeira entre duas pessoas, não há apenas uma união de corpos físicos, mas acontece uma união, primeiramente, nos planos mental, emocional e espiritual de cada um dos seres. Ambos sabem exatamente o que cada um está sentindo. A ausência de uma das partes é sentida através de uma estranha saudade. O zelo e o cuidado que temos para com aquela pessoa mostra-nos a sua preciosidade e a importância que aquele único Ser tem em nossa vida. São as pequenas alegrias conquistadas no dia-a-dia que se tornam o nosso maior tesouro. 

Quando existe uma ligação, os corações transformam-se apenas em Um. Sentimos que algo Maior nos liga e que essa união existe com um propósito providencial. Imaginar estar longe desta única pessoa, descompassa o ritmo cardíaco. A dor de imaginar viver uma vida toda sem essa pessoa ao teu lado é indescritível, pois só sabe bem a dimensão da dor aquele que a sente... 

Quando existe uma ligação, há Amor. Em um mundo tão carente de demonstrações verdadeiras de afeição, quando vemos duas pessoas fortemente ligadas, percebemos que há algo diferente nelas. Elas estão ligadas através desta poderosa Energia. Esses encontros são raros, mas existem. Todas as pessoas que circundam esses seres, sentem-se esperançosos, pois presenciam a real manifestação do Amor... 

E somente o Amor transforma, modifica, renova e não perde as esperanças de cada recomeçar. Quando existe uma ligação... Existem dois seres que se amam verdadeiramente por serem quem são. Existem duas pessoas destinadas a se amarem, fazendo com que essa ligação se perpetue na eternidade de seus corações.         

O Pêndulo

Hoje ganhei um pêndulo. Curiosamente, dias atrás, ele havia comentado comigo: As situações da vida são semelhantes a um pêndulo. Elas sempre estão em dois extremos. Momentos de alegria e felicidade move-se para um lado, momentos de tristeza e sofrimento move-se para o outro. A vida nunca fica parada só um canto específico. Nunca teremos somente a felicidade sem vivenciarmos o extremo da tristeza. A sabedoria da vida está em perceber a existência destes dois opostos e trilhar o caminho do meio, sem se apegar a eles. 

Como fazer isso? Como viver a vida em sua total plenitude, sabendo-se da dualidade disposta pela própria natureza das coisas? 

As pessoas vivem se agarrando as extremidades, sem perceberem que tudo é passageiro nessa vida! A tristeza, dor, alegria, felicidade, tudo isso passa! Se uma hora estamos chorando, tenha certeza que outrora estará sorrindo. Se há dias de chuva, é certo que o sol surgirá novamente! Perceber a abundância existente no Universo, tirando toda e qualquer miserabilidade seja esta sentimental, espiritual, física ou mental de nosso Ser, é abrir as portas para enxergar o verdadeiro milagre da existência. 

O nosso pêndulo interno, sempre estará balançando para um dos lados, mas você pode escolher vivenciar cada situação como um observador, sem se apegar as situações corriqueiras da própria vida! Observar, não quer dizer que não participe da vida ativamente, mas que procura avaliar os pontos reflexivos que cada momento embarca, aproveitando cada reflexão ou cada alegria! Observar é estar no agora e permitir que seus olhos visualizem todo o presente que se desenha na sua frente. Observar é portar-se como um mero aprendiz nesta grande escola!   

Em qual ponto está seu pêndulo? O meu balança para os dois lados, mas mantenho-me firme, a fim de trilhar o caminho do meio, agradecendo ao Universo por cada momento de tristeza, mas também por cada momento de alegria, sabendo-se que ambos são extremamente necessários para enriquecer com experiências transformadoras, a minha existência.     

Que tudo isso não passe de um pesadelo...

"Que tudo isso não passe de um pesadelo", foi o que eu pensei. Nesta noite fria, gélida e pálida, a chuva fina molha o para-brisa e sem que percebamos, somos tragados para um lugar em que eu e você não fazíamos a menor noção de como fomos parar lá. Alguma espécie de buraco negro nos transportou para outra dimensão e essa realidade é fria, oca, quebradiça, frágil demais...

Olhamos um para o outro como dois completos estranhos sem a mínima ideia do que realmente está acontecendo. "Que tudo isso não passe de um pesadelo", foi o pensamento que martelou em minha mente. Onde está o erro? Não existe erro. O que existe é duas pessoas tristes que se amam, mas que não conseguem ser felizes juntas. Há algumas coisas para serem resolvidas antes. O que? Eu não sei. Talvez o tempo nos mostre... A decisão está sendo difícil, pois nada é fácil. Estou tomando uma decisão contrária a minha vontade por saber que isso não fará bem a mim, mas a você, a nós. Ainda lembro do preto velho me dizendo: "Filha, você acredita que o Amor é questão de sorte, filha e você acredita que não é capaz de vivenciar o Amor...". Eu acredito, pai João, que exista o Amor, mas pode ser que eu apenas não seja selecionada. Não sei...   

Ei... Que ao chegar em casa, ainda esta noite, possamos deitar em nossas camas e perceber que estávamos apenas sonhando e que tudo não passou de um pesadelo... Amanhã é um novo dia... Novas lutas, novas escolhas... Nada nos garante que não iremos nos arrepender um dia, afinal, estamos sujeito a sorte e adversidade, estamos vulneráveis ao SIM e ao NÃO... Mas hoje, você me disse: que possamos ser firmes como as raízes de uma árvore, que possamos ter nossos pés fincados no chão!

A vida... Continua... E por mais difícil que esteja a situação, temos que continuar vivendo, temos que continuar lutando e caminhando sempre para frente!

     

A Vida e a Morte [Diálogo]

Quantas vezes já não nos sentimos tristes, sem saber ao certo o que determinou a origem de tal tristeza? Alguns sentimentos se esquivam das palavras, recusando qualquer tipo de identificação... Afundamos na lama das baixas emoções e nos permitirmos ficar assim devido a ausência da luta, pois acreditamos não termos forças o suficiente para lutar contra tudo aquilo que nos coloca para baixo. O pior inimigo, sem sombra de dúvidas, é aquele que reside em nós mesmos...

Milhares de consciências vivem anestesiadas, pois ainda não despertaram desse sono letárgico. Em outros termos, são mentes que estão prestes a cometerem o suicídio inconsciente! O fino véu que separa a ilusão da realidade parece ganhar proporções gigantescas quando se é entregue a onda coletiva do medo! A maioria das pessoas parecem estarem em comunhão com o próprio Medo!!! E quanto mais pessoas vibram nessa sintonia através de seus sentimentos e pensamentos, mais forte essa corrente fica! O mal só possui essa força, porque alimentamos incessantemente ele com medo, fobias, descrença, apego, pessimismo, negatividades, baixas emoções e por aí vai... Isso tudo serve unicamente para alimentar essa corrente e dizer a nós mesmos que não somos capazes de manifestar nossos verdadeiros potenciais. 

- "Você tem medo de morrer ou medo da morte?"

- "Eu não sei o que pensar quanto a isso. Se for reparar, são duas perguntas bem distintas. Tenho medo da morte quando penso que um dia poderei não ter ao meu lado, as pessoas que amo, pois sou alguém apegado e com dificuldades imensas para deixar as coisas fluírem em seu percurso natural. Vivemos a Vida achando que somos Eternos e que as pessoas ao nosso lado também são! Ledo engano. Quando a morte bate na porta de quem está ao nosso lado, percebemos a efemeridade de nossa própria existência. Contudo, pensar na própria cessação de vida é viver com o pensamento no futuro, sendo que ele requer a atenção de eu vivencie o agora... E é certo que, um dia, voltarei a ser somente o pó a animar essa terra."      

- "O meu dilema é outro, pois não tenho medo da morte e sim, da vida! Tenho medo de viver, mas não tenho medo de morrer. A morte não requer a coragem que a vida necessita de nós para ser enfrentada. É preciso ter muita coragem para Viver e viver uma vida bem vivida é estar ciente da sua fragilidade, vulnerabilidade e sutileza que por uma longa estrada, ela se conduz."

- "Sem a consciência da morte, não haveria a consciência da Vida. A Vida e a Morte são perturbadoramente inseparáveis. Sem uma a outra seria incapaz de existir e é graças a Morte que concebemos cada Existência como um Milagre da Vida..."

- "É um belo e incontestável milagre..." 

- "A Morte também é um Milagre! Se o Nascimento é o milagre da vida, a Transformação é o milagre da morte. É deixar a roupagem do que fomos, transcendendo o que somos, para ir de encontro a nossa verdadeira essência: a Alma. E no oceano infinito da sabedoria, encontram-se todas as almas que um dia animaram corpos físicos... Nada na natureza se perde totalmente. Tudo está em constante mutação, tudo está em constante transformação! Um dia voltarei a ser parte da terra e em tão pouco tempo, estarei novamente entre os quatro elementos, pois o Um é o Todo e o TODO é o UM. O Ciclo da Vida é imutável! São leis que não cessam e continuam inabalavelmente a reger toda a cadeia de acontecimentos entre os dois mundos."

-  "Diante de tal pensamento, prefiro permanecer em silêncio..."

- "Nem sempre o silêncio é sinal de concórdia ou respeito. O silêncio pode parecer uma afronta quando se deseja ocultar determinados pensamentos por achar que estes, poderiam abalar algum vínculo. Não há nada de oculto, que não venha a ser revelado. É preferível dizer isso agora do que deixar para mais tarde."

- "O meu silêncio é de alguém que reconhece a própria ignorância e cala-se frente as verdadeiras jóias de sabedoria... Compreendo que tanto para viver quanto para morrer, necessitam-se ambos, a coragem. Coragem para viver, significa encarar a existência como um escola repleta de aprendizados e, ter  a mente aberta a novos conhecimentos é essencial para o indivíduo que busque a própria evolução. Coragem para morrer poderia ser a prática do desapego a uma existência repleta de realizações, pois toda glória do mundo terreno é passageira e ao meu ver, são poucas as pessoas desapegadas àquilo que elas possuem. Afinal, ouro, status, dinheiro, posses, a Morte dispensa carregar tais itens."    

- "Você está certo! Só levaremos na bagagem da eternidade, Todo o Bem e Mal que fizermos. Por isso: Orai e Vigiais. O espírito está pronto, mas a carne é fraca. Refletir, ponderar, analisar, são atitudes importantes se quisermos direcionar nossa vida à escolhas que gerem uma colheita farta em frutos!" 

- "Diante toda a Glória efêmera do Mundo, troco toda essa riqueza por uma árvore que produz frutos para nos alimentar e sombra para que repousemos." 

Quer ser feliz? Diga para vida o que quer! [Ricardo Melo]

Medo

Um velho ditado popular  diz: o medo de perder, tira a alegria de ganhar. É contraditório dizer que somos seres totalmente corajosos, desprovidos de qualquer sentimentos derivados da fobia. A apreensão internalizada toma proporções inimagináveis, quando passamos a exteriorizar cada medo existente dentro de nós em alguma pessoa ou situação, alvos notórios dessa projeção. Mal sabemos, que se entregar as sensações do medo, acabará nos induzindo ao caminho da dor e do sofrimento. 

O medo nasce da ilusão, do apego e do controle. Quem sente medo se apavora antes da hora, sofre antecipadamente com situações que ainda nem ocorreram e podem não ocorrer. Há um fino véu que separa a realidade de nossos anseios e desejos. Os manuais de auto-ajuda sempre nos mostram que somos capazes de ter tudo o que sonhamos. Desejamos que nossas vontades sejam todas realizadas, pois o mundo gira ao nosso redor! Sem respeitar o livre-arbítrio do outro ou analisar as condições externas para a efetivação do que queremos, existirá uma único caminho a ser trilhado quando agimos dessa forma: o caminho da perda, da dor, do sofrimento.  

Se pudéssemos optar, escolheríamos a permanência de determinados sentimentos ou até mesmo, situações. Esse medo, derivado do apego, não encara as mudanças e acha que todas as situações ou pessoas, serão permanentes em nossas vidas. Se fosse possível, escolheríamos sempre a felicidade em vez da dor, pois quem deseja sofrer? Ninguém! Quem é que deseja passar por alguma perda, seja esta, afetiva, profissional ou material? Por mais que seja difícil admitir, somos sedentos pelo controle, mas a verdade é que, não estamos no controle de nada e só podemos dominar a nós mesmos. 

O medo só existe quando é alimentado pela ilusão. A ilusão só existe porque somos demasiadamente apegados. E o apego é justamente desejo interno de querer controlar as pessoas e situações de nossa vida sem perceber que a Existência nos convida o tempo todo para olharmos o desconhecido e sermos transformados dia-a-dia. 

Medo de perder, medo de sofrer, medo de amar, medo de ser traído, medo de ser abandonado, medo de não ser reconhecido, medo de desagradar os outros, medo de se comprometer, medo de fracassar, medo, medo, medo... Existe tantas formas de se sentir o medo, não é mesmo? Mas são as situações externas que nos causam medo? Não. A insegurança é condizente com cada realidade interna e talvez, tais medos nos mostrariam apenas que alguma coisa precisa ser trabalhada dentro de nós mesmos. Algum aspecto interno necessita ser transformado! E essa é  a importância do autoconhecimento, principalmente para o Ser que busca o melhoramento de si. Ele nos convida a transformação interna, permitindo que reavaliemos os valores que acreditamos para adentrarmos em harmonia com as Leis Universais. 

O Medo desaparece na presença Divina do Amor. Não há nenhum mal que possa te atingir quando a Força desta energia transborda de seu Ser. O Amor cura todas as feridas, trabalhando cada medo cultivado pela insegurança. Somente o Amor é Real. Somente o Amor nos transforma, nos faz querer sermos melhores que ontem! 

As barreiras estão sendo pouco a pouco quebradas. O furo na represa já não consegue conter o fluxo da água. Não posso segurar mais a Água! Todas as paredes estão se desmoronando, tudo em mim está se rompendo. A água precisa correr livremente, pois já não consigo lutar contra a Força dela. E já que não posso ir contra, deixo que Ela se torne parte de mim... Todas as minhas defesas estão sendo levadas para longe. Todos os meus disfarces caíram e aqui está o meu Verdadeiro Eu: frágil, vulnerável, pequenino. Agora sei que posso correr todos os riscos e viver cada minuto, como se fosse o último sem os medos que me aprisionaram outrora...

Pátria Amada, por ora, odiada...

Pátria idolatrada, amada e odiada. Adormece nas rugas do cansaço, se escondendo nos olhares sem brilho. A indignação estampa-se em inúmeros rostos. Rostos que se transformam em números e estimativas da insatisfação que só tendem a crescer na labuta do dia-a-dia. Alimentamos cobras, damos o que comer aos urubus e fomentamos a estrada do fracasso. Aves famintas, insaciáveis, servem-se de intenções putrefatas, regurgitando todo e aparente descaso com a nossa sociedade brasileira. Mas uma sociedade, na teoria, não sabe o que é desunião, desconhece a individualidade do Eu para reconhecer-se no Nós.

E o que vemos diariamente é uma mídia escandalosa que vende mais ilusões do que a realidade. E a  realidade é esta: vivemos em uma  sociedade que se esqueceu de si mesma e a pior coisa do mundo é abranger o esquecimento, viver inconscientemente achando que as ações de cada um dos 200,4 milhões de brasileiros, não potencializam ou direcionam às reações. Efeitos contrários estão eclodindo na falta de recursos, impossibilitando que cada cidadão brasileiro tenha uma vida digna sem usurpações da moralidade, falsos conceitos e depreciação da própria humanidade. 

A precariedade do sistema brasileiro de saúde, educação, segurança, moradia; reclama que algo está falho, mas quem está preocupado em consertar o erro, ir ao cerne do problema, arrancá-lo da raiz, se é mais fácil varrer a sujeira para debaixo do tapete? Escândalos se transformam em zoeira ou em uma rodada de pizza. Enquanto isso, a inflação pesa no bolso do cidadão que sobrevive com pouco para sustentar a si e uma família. Descontos extraídos pelo Governo do salário mínimo, fazem com que perguntemos: para onde vai todo o dinheiro, se não há melhorias nos sistemas afirmados acima? Melhoria de vida, vendida apenas na época de eleições. 

Filhos mimados de uma Pátria escarnecida, traída por si mesma cada vez que o canto do hino nacional ecoa de Norte ao Sul. Nunca fomos uma família unida, mas unidos estamos para sustentar as bases da corrupção que causa indignação à Todos os Brasileiros, mas que infelizmente, estão silenciados pelo abuso ou presos na condição mental que não podem fazer nada para mudar a realidade da sociedade em que se sobrevive. 

Brasileiro não foge à Luta, é bravo, é guerreiro. Mas a Luta não é a que imaginamos que seja. Lutamos para sustentar aquilo que não somos e estamos no campo de batalha errado. A Luta é outra... Mas este campo está deserto e a oposição se vangloria das ilusões temporárias até o dia em que o Gigante despertar e começar a reagir contra tudo aquilo que incomoda. E Neste exato dia haverá derramamento de sangue que será honrado pela Glória de se ter quebrado as correntes da acomodação, preguiça e ignorância.    

Há uma importância nas datas comerciais?

Enquanto eu esperava o ônibus para ir ao trabalho, via aquele estranho congestionamento de carros, em pleno domingo de sol, meio dia. Aquilo me deixou curiosa. Para onde estaria indo, cada uma daquelas pessoas? A movimentação, fora do comum, me fez lembrar que ontem, era exatamente o dia das mães. (obs: o texto começou a ser produzido no dia 11/05)

O dia foi movimentado não só nas ruas de Betim, como também na loja em que trabalho. As pessoas que deixaram para comprar seus presentes de última hora, chegavam estressadas por terem que enfrentar filas, enquanto o tempo lá fora corria. Um minuto perdido em uma fila seria equivalente a sessenta segundos sem comemorar com a genitora, o dia que foi destinado para ser relembrado a importância da maternidade em suas vidas. Diante de tais situações, fiquei pensando: porque somos tão influenciados, fortemente pela mídia, para dar devida importância ao convívio com nossos familiares, somente nestas datas comemorativas/comerciais? 

Repare. Dia das mães, Páscoa, Natal, são datas comemorativas que todas as pessoas são direcionadas a manifestarem a benevolência no conviver com seus semelhantes. Essas datas têm um valor simbólico atribuído, buscando reviver os ensinamentos deixados pelos Grandes Mestres Ascensionados, sendo o mais relembrado de todos: o Mestre Jesus Cristo.  Temos a consciência do quão importante é a vivência dos valores cristãos e como a vivenciação desses valores poderá auxiliar-nos na própria evolução espiritual. Se estamos tendo a oportunidade desta encarnação, acredite, a Reforma íntima aliada ao Autoconhecimento, são chaves que abrem todas as portas para manifestarmos todo o POTENCIAL de nosso SER. 

Contudo, a sociedade em geral, adormece em um sono profundo para a importância desses sublimes ensinamentos e tais datas poderiam assemelhar-se como um alarme da consciência para aquele que dorme na própria inconsciência existencial, fazendo-o relembrar do significado que o Amor deveria ter enquanto se vive. Assim, há uma importância nas datas comemorativas, usurpadas pelo comércio, quando o indivíduo não possui a total consciência de seus atos... 

Será que é preciso comprar um presente para comemorar o dia das mães, somente quando o comércio induz a adquirir tal objeto? Isso é forma de demonstração "Amor"? Fazer declarações públicas, escrever no mural do Facebook, são mais importantes que dizer todos os dias, presencialmente: eu amo você? O mesmo vale para a Páscoa ou  Natal. Não somos chamados a termos condutas morais corretas e justas durante o ano todo? A arte da convivência com nossos semelhantes e das Bem-aventuranças, não podem ser vivenciada nos 365 dias de um ano? Quais valores estão sendo  mesmo cultivados?

Enquanto não despertarmos a humanidade dentro de nós, continuaremos presos na caixa ou sendo induzidos pela massa à sermos aquilo que não somos. Somos seres de Luz e o nosso Ser é puro Amor! Cada Ser com sua potencialidade cósmica, com sua individualidade divina, afinal, somos deuses! E como já dizia o Grande Mestre: vocês farão coisas maiores do eu já fiz! Tem que acreditar. Colocar em prática o que já se sabe e ter confiança em si mesmo! Sua mudança interna pode causar uma revolução no MUNDO! Acredite!

    

Saudade, meu amigo!

Quando o coração aperta, a saudade reclama a tua ausência. Você foi embora e eu fiquei vendo sua partida. Levou na bagagem sentimentos que mais tarde, poderiam se transformar somente em recordações. No espaço ocasionado pela falta, chegou a Saudade. Abraçou-me desejosa. Queria conchego e na falta do teu abraço, preferiu entranhar-se nos meus braços. Quem me dera se a saudade fosse mais delicada! Ela me Apertou. Doeu. Chorou. Reclamou. E vi, em todas aquelas atitudes, o Medo. Medo de cair no esquecimento. Medo de virar apenas uma lembrança. E lembranças, a gente já sabe o que faz com elas. Guarda-as em algum cômodo empoeirado do subconsciente, no título saudosista de “bons tempos”

...

Sinto saudade de você, meu amigo. 

Descobri que a saudade desconhece a nossa necessidade de mudança. Ela não convive bem com as alterações do caminho. Todavia, eu e você temos a total ciência, que nenhuma condição é permanente e que tão logo, nos encontraremos novamente sob o mesmo céu azul. Mas vai lá, diz isso para Saudade! Quem diz que ela ouve a voz da razão? Diz para Ela que algumas separações são breves e o breve período que eu e você estivermos distante um do outro, será imprescindível para nosso crescimento. A saudade sabe disso tudo e não se conforma. Reclama distância e admite arrependimento por não ter aproveitado mais tua presença enquanto era presente.

Você se foi: foi buscar novos caminhos, encontrar novos amigos, escrever novas histórias e recriar novos meios para ser Feliz: cantando, encantando, inspirando ou sendo, unicamente, quem você nasceu para Ser.

Você está longe e ao mesmo tempo, está perto, pois a Saudade se encarrega de cultivar todas as coisas boas que compartilhamos entre a gente. Cativos, nos tornamos um do outro. E responsáveis somos, por tudo aquilo que cativamos!

Reconforto a saudade em meu peito. Acalmo ela. Digo que o que construímos, não se deteriora com a ação do Tempo. Faço nela, um carinho e lhe entrego a Esperança de que em breve, nos reencontraremos.

Enquanto esse dia não chega, digo para ela guardar todas as novidades. A saudade se transforma em alegria e transborda de dentro para fora toda a Gratidão de ter te conhecido, ter sido cativada, de ter-te como amigo. A Saudade e Michele, são uma coisa só. Ansiosa(s), mal espera(m) a hora para te (re)Ver. Tenho a leve sensação que um dia será pouco, para o tanto que estamos guardando e aguardando dizer um pro outro... 

Au Revoir!

     

     

Chave

Inadequação ou o estranho sentimento de estar no lugar errado? Quem nunca se sentiu dessa forma? Sinto que não faço aquilo que deveria estar fazendo. Sinto que não vivo meu propósito totalmente. Sinto que estou utilizando todo o potencial de meu mapa de forma errônea. Sinto que minha alma ainda encontra bloqueios para expressar-se... 

Ando adiando promessas. Coisas que deveria ter feito e não fiz, só servem para mostrar o quão dificultoso é a para mim, mover-se para fora da zona de conforto. Preciso romper com os grilhões de tudo aquilo que é cômodo, pois minha alma anseia se libertar das próprias algemas que colocou em si. 

Uma sensação de não pertencer a nenhum lugar ou de estar desconectada dos outros e de mim mesma, vêm martelando a minha cabeça com a inquisitória indagação: o quê é que vim fazer aqui? Essa pergunta ainda me atormenta. Não consigo mais enxergar a Existência sem seu discurso que nos coloca constantemente a meditar sobre a Vida e seus Mistérios. 

Alguma chave precisa ser encontrada e sei que quando a encontrar, uma nova porta vai se abrir. Mas enquanto eu não encontro essa chave, devo vivenciar todas as experiências que chegam até mim, agradecendo cada Professor existencial que a Divina Providência direciona ao meu caminho. Sei que posso aprender com cada vivência, pois elas não aparecem em minha vida sem alcançar algum propósito. A Vida é um Bem Maior e não pretendo desperdiçar seus recursos preciosos e limitados no cultivo da amargura, do maldizer e de toda leva de sentimentos que não dignificam, constroem ou edificam. 

Não está na hora de assumir este poder. Eu sei que ele existe, mas sinto que não estou preparada para Ser tudo aquilo que vim Ser. Há algumas coisas para serem confrontadas dentro de meu próprio ser e preciso me livrar dos medos e limitações que impus a mim mesma. Mas sei, que quando assumir essa Força, alguma coisa transformadora acontecerá não só no meu viver, mas nos viveres de todos aqueles que me rodeiam. Plutão está me chamando, mas por enquanto, me escondo...  

     

Escada de Jacó

"E saiu Jacob de Beer-Shéba, e foi a Haran. E chegou ao lugar ( Makom 13), e pernoitou ali, porque se havia posto o sol. E tomou das pedras do lugar, e colocou-as à sua cabeceira, e deitou-se naquele lugar. E sonhou, e eis que uma escada estava apoiada na terra, e seu topo chegava aos céus: eis que anjos de Deus subiam e desciam por ela. E eis que o Eter-no estava sobre ela, e dizia: “Eu sou o Eterno, DEUS de Abrão, teu patriarca, e D”S de Isaac. A terra sobre a qual tu estás deitado , a ti darei-a, e à tua semente . E será tua semente como o pó da terra, e te espalharás ao oeste, e ao leste, e ao norte, e ao sul. E se abençoarão em ti todas as famílias da terra, e em tua semente ... ”. E despertou Jacob de seu sono, e disse: “Certamente o Eterno está neste lugar, e eu não sabia. E temeu e disse; “Quão espantoso é este lugar! Este não é outro que a casa de Deus, e esta é o portal dos Céus ... e chamou o nome daquele lugar Bethel.'"

Fonte do texto: Genesis 28:10-19

Crescimento

É um novo tempo de Ser e Aprender

É um novo tempo de Crê e Ser

Nascimento

"Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei"

Allan Kardec