Falta algo, falta o quê?



Ausência de uma fonte provedora de verdadeira afeição pode fazer com que os indivíduos busquem saciarem seus vazios emocionais em condutas autodestrutivas. Eles esquecem, entretanto, que jamais encontraram satisfação para suas fomes no que é supérfluo ou externo, mas dentro de si mesmos. 

Discriminadamente, eles excretam suas emoções pérfidas em um campo hostil, alheio as suas verdadeiras necessidades. E não abrem espaço, para que seus potenciais de alma desenvolvam do verdadeiro cultivo saudável deles.

Forçam-se virtudes, pois estas não são devidamente trabalhadas. E por fim, entregam-se uma vida "destrutiva" que eles mesmos escolhem para si. Eles se sentem desconfortáveis com suas escolhas, mas preferem viver na inconsciência de seus atos do que assumi-los de forma responsável.

Um dia a máscara cai e a verdade sobre nós mesmos vem a tona, pois ninguém consegue sustentar por tanto tempo um nicho de falsidades sobre si mesmo.

E quando a máscara cair? Quem vai estar ao seu lado, se tudo o que fez foi esquecer que a forma como nos relacionamos com os outros mostra como nos relacionamos com nosso íntimo?





"Nenhuma dor é maior ou menor. Não existe quantitativo de sofrimento. 

Cada um sabe exatamente o tamanho do abismo que estamos mergulhados

Somente você pode falar do tamanho da sua dor, 
mas ainda que fale, não ela não será totalmente compreendida.

Somente você tem a cura para a sua dor, ainda que ache impossível, 
se somos causadores de nossas próprias mazelas, é certo que somos
provedores de nossas próprias curas."

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