Ainda bem que não nascemos
sábios. Ainda bem que somos seres humanos em constante autodescoberta e
aprendizado. Tudo o que nos acontece, sem querer parecer fatalista, não são por
mero acaso. Acaso é o nome que damos a uma Lei que não conhecemos. Há algo muito maior do que imaginamos regendo
tudo isso que chamamos de Universo. “Isso” ganha vários nomes, mas é uma coisa
só. Somos todos um. Estamos todos interligados, vivendo nossas vidas sob Leis
Universais. Quando você abre sua mente para aprender no dia-a-dia a Linguagem
Invisível, desdobramos a consciência, descobrindo um universo de infinitas
possibilidades que carregamos dentro de nós. Somos mutáveis, adaptáveis,
frágeis e com uma fé estranhamente inabalável na esperança de dias melhores.
Nessa semana pude absorver
algumas lições valiosas na arte do conviver. Nem sempre é fácil. Fazemos
dobraduras e muito descuidamos da nossa resignação frente à dor alheia. Buscamos
ter paciência quando não há espaço para tolerância. Exigimos que o outro faça
aquilo que gostaríamos que fizessem para nós. Exigimos muito e pouco temos para
oferecer. Moldamos padrões de personalidade, intitulando heróis e vilões na
nossa própria trama, o que nos faz ser vítima ou algoz nesse drama sem
aplausos. Paciência, já diziam os mais antigos: é uma virtude! Todos os dias
somos metralhados com situações em que nossa paciência chega ao ápice do
limite. Explodimos. Descontamos nossa raiva ou estresse no próximo, sem
pararmos para pensar que somos responsáveis por tudo àquilo que atraímos à
nossa volta. Se você está passando por uma situação ruim, é porque você atraiu!
Você semeou isso de alguma forma, seja através de ações pretéritas ou
pensamento. E pensamento é matéria! Todos estão sujeitos a Lei de Causa e
Efeito. Estamos constantemente projetando nossos desejos e nossas frustrações.
Alimentamos diariamente nossos medos e planeamos nossa sombra nos outros. E a
sombra é algo perigosíssimo, pois a ocultamos por debaixo de disfarces de uma
falsa benevolência e ninguém quer aceitar que somos tão, tão seres falhos e
consideravelmente miseráveis, mendigos de verdadeira afeição! E um dia, a
máscara cai, a verdade vem à tona e ninguém consegue sustentar por tanto tempo
um nicho de falsidades sobre si mesmo.
Cadê a paciência, quando estamos
isentos de tolerância? Cadê a resignação e aceitação frente à imperfeição do outro?
Você é perfeito? Não. Cadê nossa
benevolência e onde escondemos nossa “humanidade”? Será que somos melhores que
o próximo? Será mesmo que temos esse direito de julgar ferrenhamente o outro? E o que é ser “melhor”?
Isso te fará mais ou menos humano? Conviver não é fácil, mas seja perseverante,
aprenda a aceitar o próximo da forma como ele é. Não seja um crítico ferrenho
quanto às limitações ou defeitos do outro, pode ser que a maledicência que seus
olhos veem nele, seja apenas um reflexo da sua própria sombra que tenta
esconder de todos! Abrace-o e conviva com as diferenças!
Mas... Eu me pergunto: chegou tão longe, pra quê desistir nessa
altura do campeonato? Não. Esse é o momento em que provamos para nós mesmos que
a fé e a coragem surgem nos momentos em que menos esperamos, surgem lá de
dentro, nos fazendo sermos perseverantes quanto à realização de nossos ideais!
Não pense que essas “limitações” estão te prejudicando, mas na verdade, estão
te ensinando a como vivenciar seus sonhos e dar valor ao que será conquistado! Rapadura é doce, mas não é mole não!
"Abra-se para o fluxo de bençãos na sua vida"
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