Ora, reflita. Hora: keep walking...


Ele me disse: não adianta você ficar pensando no " e se". Pois e se tivesse feito isso ou aquilo? E se tivesse tomado uma escolha diferente, nosso futuro seria o mesmo? E "se", se, o quê? De que adianta alimentar inúmeras suposições, expectativas, sonhos e presunções se o "e se" não te leva a lugar nenhum?
Ficamos andando em círculos, imaginando o que poderia ter ocorrido se tivesse feito determinada escolha. Escolhas, que você aprende que a vida te dar só uma. Uma opção. É o Sim e o Não. É uma coisa ou outra. Não adianta ficar indeciso. O tempo de indecisão acabou. E o tempo. Ah, o tempo! Já passou em um piscar de olhos e sinto que não vivi da forma como gostaria de ter vivido. Mas, "e se"... Tenho apenas 22 anos. Eu olho para tempo, aquele tempo que não existe de forma saudosista. Estou ficando velha... Tenho que renovar minhas conversas...
Aquilo que restou foram os sentimentos inexpressáveis e que ficaram guardados. Eu aprendi que o tempo não para. E principalmente, não volta. Vivemos tudo aquilo uma única vez, independente de quantas vidas tivemos e teremos... Mas, tudo aquilo fez parte do que sou. Não devo negar, apenas aceitar... Que os sonhos da juventude brilham mais forte e que os velhos aprendem a aceitar o brilho ofuscado da dura, dura realidade...
Tudo fez parte, há uma razão de ser. Ah, Estou aliviada! Sinto que não preciso mais chorar. Mas se um dia as lágrimas descerem, não haverá mais mágoas e nenhum ressentimento guardarei. Tudo foi transformado e o momento revivo de forma nostálgica. Velhos tempos...  que se me fosse dado uma chance de reviver tudo aquilo que passei, viveria tudo da mesma forma, sem modificar meus passos...


Muito Obrigada!

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