Ao longo da construção da história da
humanidade a intolerância quanto a sua crença religiosa sempre foi algo muito
presente desde que o Homem se conhece como Homem. Uma das instituições mais
poderosas do mundo possui uma face obscura e sombria, relutando em admitir que
seus pilares estejam tão corrompidos por uma base dogmática, rigorosamente
implantada na consciência de seus seguidores.
Quantos inocentes derramaram seu
sangue para sustentar suas colunas em nome de uma fé cega e isenta da
verdadeira misericórdia ensinada por Yeshua? E o que
dizer das Santas Cruzadas, Santas Inquisições, venda de indulgências, que
assassinou, roubou, enganou sob o nome de “Deus”? Que “Deus” é esse, que julga,
mata, condena, pune e impõe rigorosamente sua fé ou crença nele e que se você
mísero mortal, não depositar sua falível crença será condenado ao fogo eterno
do inferno? Fechar nossos olhos quanto
ao passado tenebroso da maior religião do mundo ocidental, é negar a morte de
milhares de inocentes no percurso da história da humanidade. E se não
prestarmos atenção quanto ao nível de intolerância religiosa que estamos
chegando, é certo que o Homem, pouco evoluiu, mesmo se passando séculos.
Felizmente,
a fé e a religião são totalmente diferentes, pois uma sustenta-se perfeitamente
sem a outra. E as palavras Dele, foram ditas ao ar livre, longe de templos luxuosos
e expostas para quem tivesse ouvidos para ouvir e olhos para ver. A intolerância é uma presença constante no dia-a-dia aliando-se ao "pre-conceito" e ninguém está totalmente livre delas. São chagas da nossa humanidade que devem ser combatidas não com a espada, mas com a aceitação de que não existe APENAS UM caminho para se chegar até Ele. E que se seu caminho é diferente ao do irmão, não quer dizer que seja a trilha errada. Cada um traça com seus próprios passos seu próprio caminho, descobrindo que a Centelha Divina adormece interiormente dentro de cada individuo.
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