Reflexões de novembro...


Hoje acordei percebendo um brilho diferente. Olhei para trás e para o caminho percorrido. Senti um alívio. Pela primeira vez acordei sem arrependimentos... Se tudo o que aconteceu me fez transformar no que sou hoje, só tenho motivos para agradecer por tudo o que ocorreu, por todas as pessoas que conheci e que foram importantes nesses processos de amadurecimento interior que precisei passar. Não reclamarei de mais nada, apenas agradecerei infinitamente pela sabedoria da providência divina

Todo o processo foi essencial. Toda dor e alegria, fracasso e vitória, acerto ou erro, foram essenciais para que eu pudesse enxergar através destes véus ilusórios. Essa certeza pulsa timidamente em meu íntimo me dizendo que estou no caminho certo, no caminho para manifestar minha Verdadeira Vontade.



Quantos de nós estamos presos ainda aos comentários alheios referente a quem somos e como devemos agir? Já pararam para pensar, que quase sempre invalidamos nosso real intento para agradar o próximo? Mas e quanto agradar a si mesmo? Até que ponto isso é benéfico sem que esbarre na linha da vaidade exacerbada ou do individualismo contundente? Complicado responder. Diariamente esbarramos com situações que enaltecemos nosso ego, esquecendo-se assim do nosso SELF. Muitos acreditam que a própria felicidade depende exclusivamente do outro, tirando-nos a nossa própria responsabilidade e esforço para manutenção dela. O contraste atual, quase despercebido e aceitado pela massa é que a Felicidade é sinônimo de quantitativo. Quanto mais se tem, mais se é feliz. Assim, nos apegamos ao que é supérfluo e efêmero, buscando saciar nossa fome nas redes do consumismo excessivo, da vaidade sem limites e do orgulho indiferente. O que poucos percebem, é que o buraco sombrio permanece inalterado e o vazio se estende nos recônditos da alma. Somos almas famintas, insaciadas pelo descaso do próprio ser em relação a si mesmo. Construímos a base da nossa autoestima no julgamento alheio e esquecemo-nos de cultivar nossas verdadeiras potencialidades.  Continuamos prisioneiros e sequer procuramos a chave que nos libertará. Não basta ir muito longe para encontra-la. Ela já está dentro de si! Basta olhar com mais carinho e paciência. Podemos muito bem manifestar nossas verdadeiras vontades sem que haja hostilidade ou indiferença para com o próximo. Podemos agradar a nós mesmos, sem que sejamos demasiadamente egoístas ou alheios à necessidade do outro. E temos o direito de buscar verdadeiramente nossa felicidade, para que assim possamos compartilhar com todos aqueles que nos rodeiam. Afinal, o riso é o relaxamento espiritual e cuidar de nós mesmos não se trata de egoísmo, mas sim, de importância para com nossos deveres, com nossos sonhos e com nossos sentimentos!

O erro não edifica, mas nos ensina a enxergar claramente
o caminho que deve ser percorrido.


Como é bom poder passar por situações em que você ver que cometeu um erro e ainda tem a oportunidade para se desculpar sinceramente. Hoje passei por algo parecido. Foi a respeito de uma consulta de Tarô. O problema para quem está iniciando os estudos é achar que poderá ajudar todos com o oráculo. Com esse pensamento “inocente”, acabei ficando cega no meu próprio ego (outro perigo para o tarólogo iniciante) e cometi um erro com a consulente. Tive que ter humildade para reconhecer que havia errado. As cartas representaram “perfeitamente” a situação presente, mas quanto ao caminho e o futuro, o jogo pareceu incertamente esperançoso (fora da realidade, me surpreendendo) o que me deu motivos para incentivá-la, sem reconhecer os perigos da sua escolha. Ainda estou refletindo a respeito da jogada. É a primeira vez que algo assim ocorreu, pois sempre tenho feedbacks positivos quanto aos jogos que faço (principalmente os onlines e que não tenho muito contato com as pessoas). Mas isso não me tira a responsabilidade pelo que falei. Pedi sinceras desculpas para ela, era o mínimo que poderia fazer. 


É... Aprendizado constante, galera! O pessoal do outro lado não pega leve! São justamente esses tapas que levo para aprender a baixar a crista e conduzir meu trabalho da forma mais condescendente, aliando-se sempre com a integridade e honestidade!

Outros fatos que aconteceram e que só me impulsionam a continuar nesse caminho, é ter a oportunidade de conhecer pessoas que estudam esse oráculo, que buscam o aprendizado constante, além de auxiliarem as pessoas que cruzam seus caminhos! Isso me dá uma alegria muito grande! É uma energia incrível! Fico feliz demais, por ver pessoas que buscam ferramentas para o auto-conhecimento. Isso é essencial para nós, humanos/espíritos, que estamos constantemente em evolução! Transcender é o dever de casa!

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