28 de abril de 2013

Ora, reflita. Hora: keep walking...


Ele me disse: não adianta você ficar pensando no " e se". Pois e se tivesse feito isso ou aquilo? E se tivesse tomado uma escolha diferente, nosso futuro seria o mesmo? E "se", se, o quê? De que adianta alimentar inúmeras suposições, expectativas, sonhos e presunções se o "e se" não te leva a lugar nenhum?
Ficamos andando em círculos, imaginando o que poderia ter ocorrido se tivesse feito determinada escolha. Escolhas, que você aprende que a vida te dar só uma. Uma opção. É o Sim e o Não. É uma coisa ou outra. Não adianta ficar indeciso. O tempo de indecisão acabou. E o tempo. Ah, o tempo! Já passou em um piscar de olhos e sinto que não vivi da forma como gostaria de ter vivido. Mas, "e se"... Tenho apenas 22 anos. Eu olho para tempo, aquele tempo que não existe de forma saudosista. Estou ficando velha... Tenho que renovar minhas conversas...
Aquilo que restou foram os sentimentos inexpressáveis e que ficaram guardados. Eu aprendi que o tempo não para. E principalmente, não volta. Vivemos tudo aquilo uma única vez, independente de quantas vidas tivemos e teremos... Mas, tudo aquilo fez parte do que sou. Não devo negar, apenas aceitar... Que os sonhos da juventude brilham mais forte e que os velhos aprendem a aceitar o brilho ofuscado da dura, dura realidade...
Tudo fez parte, há uma razão de ser. Ah, Estou aliviada! Sinto que não preciso mais chorar. Mas se um dia as lágrimas descerem, não haverá mais mágoas e nenhum ressentimento guardarei. Tudo foi transformado e o momento revivo de forma nostálgica. Velhos tempos...  que se me fosse dado uma chance de reviver tudo aquilo que passei, viveria tudo da mesma forma, sem modificar meus passos...


Muito Obrigada!

14 de abril de 2013

Semana do Aprendizado!




Essas semanas que passaram vieram com uma bagagem de lições valiosas para mim. Bem, nem sei por onde começar...

O Ser humano possui dentro de si, tanto potencialidades para serem desenvolvidas quanto defeitos para serem descobertos e trabalhados, para que assim possa subir alguns degraus da sua evolução espiritual. Eu iniciei nesse processo do meu auto-conhecimento, a fim de lapidar algumas qualidades que possuo e trabalhar arduamente nos meus defeitos, há exatamente 4 anos atrás. A doutrina espírita me trouxe muita luz nas questões que sentia que não havia solução. Fez com que eu mergulhasse em meu interior em busca de respostas para minhas perguntas. Mas, quanto mais mergulhava, mais perguntas surgiam, mais dúvidas me afligiam e foi assim durante um bom tempo. Nesse período, iniciei também nos meus estudos de Tarô que vem se tornando com o tempo, uma ferramenta valiossima para o auto conhecimento.

Bem, faz uns 8 meses que comecei a trabalhar em lugar, que posso dizer em si que é muito especial, diferente de todos os lugares que já trabalhei. Esse lugar me faz refletir em muitas situações e logo penso que a casualidade inexiste quando estamos abertos e envolvidos na descoberta de si mesmo e da sua força interna. Afinal, o plano material existe, mas o Espiritual também. Negar um ou outro é entrar em um conflito constante, já que nenhuma das opiniões conseguem se conciliar e buscar uma terceira optativa...  (isso me lembra o conceito do 2 de espadas). E essa terceira "opção" existe. Voltando ao assunto. Desde que comecei a trabalhar nesse lugar vim notando um comportamento negativo da minha personalidade e que por alguma razão ficava mais "aflorado". 

Na minha empresa, somos dominados pelo elemento de Ar. Muitas ideias, divulgação do conhecimento, mexendo toda com nossa energia mental, racional, intelectual, tudo isso faz parte do Ar. Essa ênfase no ar pode fazer com que fiquemos muito envolvidos com nossas próprias idéias e teorias abstratas, podendo ficar mentalmente desequilibrados e dado a todos os tipos de excentricidade e fanatismos, abrindo portas para supervalorização da competência intelectual e se recusar a encarar o fato de que as idéias precisam ser testadas para ver se funcionam, antes que lhes seja atribuído de grande valor. O pensamento é dominante e você não pode ignorar a ideia deles, jamais! Faz todo sentido, quando você se trabalha em uma livraria, o certo é essa disseminação de conhecimento e idéias. Imagina! Tanto conhecimento em cada um daqueles milhares de livros que estão a nossa volta e que você pode adquirir eles?! Mas, ao mesmo tempo que temos essa positividade no campo do ar vejo muito o aspecto negativo dessa energia sendo manifestada. Se o ar, é o campo da ideias, das divulgações dela, poderia muito bem negativamente ser a disseminação da comunicação errônea, da famosa fofoca que gera intrigas e das fervorosas discussões a cerca de quem está com a razão. Mas afinal, quem está com a razão? Ninguém, Simples. Voltando a análise dos elementos, temos um desequilibrio na água, pois falta esse elemento na empresa. Pouca ênfase nele pode manifestar-se como uma extensa variedade de problemas psicológicos, emocionais e físicos. A maioria das pessoas que carecem dessa afinação com a água tem grande dificuldade penetrar nos sentimentos dos outros com empatia e compaixão.  

O que eu quero dizer com tudo isso? Pois bem, percebi que estava me deixando muito influenciar pelos outros, por essa qualidade negativa do ar. Na roda de pessoas, via umas falando mal das outras, apontando erros alheios, criticando assiduamente a vida do colega de trabalho e acabei me deixando envolver, criticando assim, as atitudes negativas que alguns tinham dentro daquele local. Falta de profissionalismo dá nisso. Todavia, comecei a reparar que isso não era positivo. Não era a coisa certa a se fazer. Percebi que estava havendo falta de caridade para com os erros do meu semelhante. E como já dizia Jesus: Quem não tem pecados que atire a primeira pedra!.. Gente, vivemos com pedras nas nossas mãos, prontos para ferir o próximo. Vivemos policiando a vida do outro e negligenciando com a nossa própria vida! Quantos sentimentos mesquinhos carregamos dentro nós. E toda essa "inferioridade" de sentimentos se refletem em nossas atitudes, pois uma hora, a máscara cai e outro não vai ser culpado. Apenas você é herdeiro de si próprio. Temos que ter mais amor, mais carinho, mais gratidão pelas pessoas que estão a nossa volta. Se ela fizer algo desagradável com você, tenha em mente que ela pode não ter tido um dia muito bom e muitos problemas podem estar atingindo ela interiormente. E você me pergunta: "e eu sou culpado por isso?". Não, mas temos que ter paciência e aceitar que o outro é humano o suficiente para cometer seus erros. Pois, se não tivermos paciência com eles e quando chegar a nossa vez, quem terá paciência conosco? Se não perdoarmos o próximo e quando chegar a nossa vez, quem irá nos perdoar?..





Esse final de semana também tive a oportunidade de conhecer o tarólogo Nei Naiff. Há anos atrás iniciei meus estudos na tarologia graças ao seu livro e do qual sou muito grata, pois se não tivesse comprado ele, não seria quem sou hoje, essa pessoa que está constantemente buscando o auto-conhecimento. Pude entrar em contato com pessoas da mesma área e me senti uma formiguinha entre os gigantes! O Nei Naiff me lembra muito um palestrante que gosto bastante da casa espírita Glacus, o Paulo Ricardo. O abraço deles é tão caloroso, tão cheio de energia positiva, tão aconchegante! O dia era chuvoso. Vou ter algumas dívidas no plano material (pois esse mês a grana estava muito apertada), mas sei que foi um investimento importantíssimo e isso só me faz ter a certeza que finalmente encontrei meu caminho! É isso que eu espero estudando o tarô. Me auto conhecer e também, se eu tiver a oportunidade de levar um pouquinho de luz a cada pessoa que faço uma consulta. Se o jogo que eu fizer trazer um pouquinho de calma e paz para um coraçãozinho desesperado, esse é o maior pagamento que posso desejar. 

Obrigada Espiritualidade Maior. Obrigada!

5 de abril de 2013

Vivendo e Aprendendo...



Hoje aconteceu uma situação inusitada comigo e ao mesmo tempo senti como se fosse puxão de orelha que levava da Espiritualidade Maior. Um tapa doloroso, mas que me fez acordar para uma coisa que não estava conseguindo perceber. Faz uma semana que peguei uma gripe muito forte. Tá certo, eu sou sempre a primeira dizer que se temos alguma doença nos atingindo no campo físico é porque de alguma forma estamos em desarmonia com as Leis universais. Eu sei! Eu também não contribuo muito, pois sábado passado já estava resfriada e fui a um ambiente onde aspirei muita fumaça de cigarro, o suficiente para intoxicar meus pulmões e agravar minha virose.

Ontem, devido ao estresse, acabei reclamando com minha irmã que não havia necessidades de dormir com um ventilador, já que o ambiente estava frio e chuvoso. Com isso, acabei colocando a culpa nela, dizendo que se estava gripada era porque ela dormia todas as noites com o ventilador na cara. Pronto, a consciência começava a pesar. Eu sabia que o fato de estar gripada foi por descuido meu e não dela. Deveria ter sido mais concisa e ter recusado o convite para sair naquela noite, já que não estava tão bem fisicamente. Mas, a Espiritualidade guardava algo.

Hoje, chegando ao trabalho, fui direto ao banheiro. Assuei o nariz (nojento, eu sei) pensando comigo, quando aquela gripe iria embora. De repente uma senhora entrou no banheiro empurrando uma cadeira de rodas com um rapaz que tinha deficiência mental e física, acompanhada de braços dados a um senhor que segurava uma bengala. Eu, na minha inocência, vi que ela estava indecisa para qual lado dos banheiros ela iria. Ela veio pro lado direito, cujo mesmo não possui banheiro para deficientes. Acabei dizendo sem perceber minha indelicadeza:

- Moça, esse lado não possui banheiro para ele. No caso, é deste lado (apontando a direção). 

A senhora disse na maior tranquilidade e educação:

- Na verdade meu marido é cego e estou levando ele no banheiro.

Pensei: “Eita!” Continuei fazendo o que tinha que fazer, sem saber onde colocaria minha cara. Enquanto isso, ela dizia para o filho olhando no espelho palavras de carinho e amor que toda mãe bajuladora costuma fazer!

Sai daquele banheiro como se tivesse levado um tapa na cara e com muitas lições valiosas. Pensava “como aquela mulher é guerreira, forte e tem um amor muito grande!”. Eu não a conhecia, mas tinha certeza que sua vida passara por muitas provações, assim como a vida de qualquer outra pessoa.

Todas as pessoas do mundo têm suas dificuldades, mas o habitual é passarmos por elas reclamando, queixando-se e achando que nada está realmente bom. Sequer conseguimos agradecer por tudo que nos acontece na vida, sejam as situações boas ou ruins! Essa é a verdade. Nossas vidas podem ter suas dificuldades, mas temos que aprender a agradecer de coração, por estarmos vivos, por termos tudo aquilo que é necessário para nosso aprendizado, pois acredite, sempre haverá alguém passando por uma provação mais difícil que a sua.

E eu, na minha pequenez de espírito, reclamando de uma simples, simples Gripe! Ah, pelamordedeus, é hora de crescer. Sair desse casulo e amadurecer mais. Posso não viver no mar de rosas, minha família pode não ter a melhor condição financeira do mundo, posso não ter crescido com um pai por perto, mas tenho tudo àquilo que é necessário para meu aprendizado e não me sinto melhor ou pior que ninguém! Tenho uma mãe maravilhosa, que batalha, luta e não cede facilmente ao azar do destino. Tenho irmãos maravilhosos, com suas particularidades e que às vezes brigamos, mas os amos e sei que sou amada por eles também.  Tenho um pai, que mesmo ausente, sempre tentou não nos faltar financeiramente, fazendo o que pode para que eu continue estudando e à ele e a mamãe sou muito grata. Mãe Helena e Pai Mario, muito obrigado por ter me dado a oportunidade de reencarnar como sua filha! Fora também os amigos que consegui conquistar e que a Espiritualidade permitiu conhecer. E também agradeço por ter me permitido estar ao lado de pessoas que não fazem mais parte do meu dia a dia, mas que tenho um enorme carinho, muito forte mesmo, por cada uma delas (Cuca, Fuspa e Lelê) e espero que eles possam receber todas as bençãos dos céus e que seus caminhos possam ser iluminados na graças do Amor. Eu agradeço muito, muito mesmo por tudo isso. Obrigada Espiritualidade Maior. Hoje tive a certeza que Deus não dar aos seus filhos fardos maiores que seus ombros não possam carregar! Estou aprendendo. Sempre!


"Não posso te abraçar fisicamente agora, mas em meus pensamentos imagino um abraço daqueles que nos ilumina, cheio de energia positiva, capazes de nos fazer persistir e continuar trabalhando na nossa reforma íntima."