Hoje sinto um peso no peito que não consigo definir. Uma mistura de ansiedade e angústia que chega a paralisar minhas ações. Os pensamentos sobre o futuro se multiplicam sem parar, e o medo de não dar conta cresce antes mesmo de eu enfrentar o que vem pela frente.
Minha mente insiste em ensaiar todos os cenários ruins: e se eu não aprender rápido? E se eu não me adaptar? E se eu não gostar? Cada possibilidade negativa que invento consegue apertar meu peito em um abraço sufocante, me lembrando que o caos já mora aqui, mesmo antes de qualquer coisa acontecer.
O desconforto é real.
Tento me distrair, me ocupar, mas nada parece suficiente. A mente não desconecta: a tela do celular chama, os cliques automáticos em páginas aleatórias, arrumar a bagunça à minha volta, inventar pequenas tarefas para não ficar ociosa… nada dissolve essa sensação. Eu só queria que os pensamentos se silenciassem, nem que fosse por um segundo.
Então parei um minuto para ouvir música e escrever.
Aos poucos, aquela angústia que tomava conta do meu coração começou a se dissipar.
O mundo continua, a vida vai… respiro fundo, tento absorver, dou um passo de cada vez, mesmo com o peito apertado e a mente prestes a girar de novo. É estranho como o desconhecido dói antes de existir.
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