E cá estou eu, errando como se não tivesse vivenciado essas situações nessa vida. A vida sempre me ensinou uma coisa e parece que nunca aprendi: que as pessoas não são quem elas aparentam ser. Até eu mesma me vejo vestindo máscaras sociais para me adaptar ao meio, para não ser esmagada ou engolida por ele.
As coisas não deveriam ser assim... e se realmente for, não for apenas paranoia da minha cabeça... normalizamos a mentira e a superficialidade das relações... Não há profundidade, todos vivem nessa zona controlada e infértil, medíocre, banal: conversas infrutíferas, palavras medíocres e ações banais.. estamos todos nadando na superfície de um mar morto, com medo de mergulhar, de sair desse fluxo de conexões rasas, de encarar o que vai ser encontrado nas profundezas.
Eu já deveria ter aprendido que não são todos que estão dispostos a um exercício sincero de autoconhecimento, de reconhecer as próprias falhas e se ver também um "pecador". O erro sempre é do outro, nunca meu, nunca.
Mas... por mais que o "instinto" me coloque neste fluxo de mentiras sociais contadas diariamente... meu espírito reluta, me alerta, me diz: "não siga a multidão, não se contamine pelas vozes do inconsciente coletivo, faça a diferença, seja a diferença que você quer ver no mundo, viva em um mundo corrompido sem se corromper..."
A honestidade emocional deve ser um exercício diário, consigo em primeiro lugar.
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