19 de janeiro de 2025

Return to Valkyrie

I

I hold your hand

I fly over hills of battles and gardens of healing

The eternal battle I face

Moment of discover to moment of unknown

Circle of life is beyond return

It's to move on eternally 

Trying to hold on the eternal soul into the ever changing infinity

Valkyrie, I know you're with me

II

Souls know no beggining and no end

Walking in directions of you

As they change and learn the truth

Life is unremitting revelation 

and only you could the One Guide

I feel the pain but the pain doesn't hold me

I trust you

I'm affraid and still full of courage

I feel the end but the end is not

I know that you see far away

And that's more than enough for me

III

Skies are watching us

The songs of time and promise we're fated to bring

And yet

It's up to us to learn from the Skies how to read a day to day

To give blessings where we fall or rise

And meanings where we turn to foolishness or wisdom

Valkyrie, I am here

10 de janeiro de 2025

Erros... Erros e mais Erros.

 

ChatGpt criador da imagem


"Errar é humano", já dizia Santo Agostinho. Ele ainda complementava: "permanecer no erro é diabólico". De fato, errar é parte da nossa natureza imperfeita. Todos nós cometemos erros — eu, você, nós. Mas o que realmente importa é o que fazemos depois de errar. O ideal seria reconhecer o erro, refletir sobre ele e mudar nossas atitudes para evitar repeti-lo, certo? No entanto, nem todos seguem esse caminho. Para o ego, muitas vezes, é mais fácil se acomodar no erro do que exercer humildade para admiti-lo e corrigi-lo.

Admitir um erro, seja em uma situação ou com alguém, não significa que você deve carregar um fardo na sua consciência. Significa reconhecer que certas ações ou palavras podem gerar efeitos negativos na vida de outra pessoa. Esses efeitos, em alguns casos, podem reverberar por muito tempo, ocasionando consequências que, por vezes, podem ser graves ou até catastróficas. Veja bem, por causa de um erro seu, ela caiu em uma depressão profunda. Ela tinha grandes expectativas de melhorar sua vida profissional, mas essas expectativas não surgiram sozinhas. Você as alimentou com suas palavras, criando esperanças que, no final, você as destruiu sem importar. Falta de empatia ou humanidade?

Você não está assumindo seu erro com ela. Como você mesmo disse: "não tenho a consciência pesada com o que aconteceu com ela". Ao adotar essa postura, você se distancia do problema e o trata de forma superficial, como se isso não tivesse nada a ver com você. No entanto, esse conflito revela muito mais sobre você do que imagina. Agora, vejo você correndo para "mudar", mas está mudando tanto que está perdendo sua essência. Está se apegando a valores superficiais e passageiros, enquanto se afasta das pessoas que realmente se importam com você.

Mas sabe o que é mais preocupante? Os erros não param no primeiro. Quando você se recusa a refletir e assumir a responsabilidade, novos erros inevitavelmente surgem — cada vez mais distantes da verdade, cada vez mais dolorosos para quem está ao seu redor. A mudança que você busca só terá valor se vier acompanhada de consciência e humildade. Caso contrário, você apenas repetirá o ciclo, ferindo a si mesmo e aos outros. 

É preciso coragem para quebrar esse padrão e reconstruir algo verdadeiro, algo que não destrua, mas que cure. Afinal, persistir no erro é negar a chance de crescer.

Jogo repetido...

 

ChatGpt surpreendendo na criação de imagens rsrs


Eu preciso organizar meus pensamentos. Já criei diversos diálogos imaginários com você. Neles, tudo o que preciso falar saí de forma organizada, reflexiva e inspiradora. Em outras prosopopeias, minhas palavras despertam brigas, acusações e discussões. Brigo pelo que acho certo, mas sei que esse não é o caminho correto. Dá vontade, dá. Chegar na tua cara e dizer tudo de ruim que você vem fazendo com todos. Mas... esse não é o caminho, definitivamente não é.

Mudar causa estranheza. Causa espanto, causa tanta coisa dentro de nós e ao redor da gente. As vezes, a mudança é bem recebida com um tapinha nos ombros. Outras vezes, a mudança causa angústia e sofrimento, pois quem não está acompanhando seu ritmo se perde no meio de tanta bagunça que você passa a causar: bagunça no ambiente, bagunça dentro dos outros. Mas mudar faz parte. Você precisa mudar, agradando ou não o outro, pois mudar é necessário, é imprescindível, nossa natureza clama o tempo todo por mudança. 

E acho que é aí que eu deveria ser mais compreensiva com você, sabendo que tu está mudando, não deveria estar aqui, deixando a raiva corroer todo sentimento bom que tenho por você. Assim como você, eu também mudo o tempo todo! Eu na minha condição que atrelo ao meu diagnóstico de TDAH, quero ter liberdade para mudar e isso deveria se estender para todos, inclusive você. 

Esse conflito me mostrou o quanto ainda projeto minhas expectativas em como deveriam ser as pessoas a minha volta. Hoje, você é o alvo de todas minhas projeções: sejam qualidades que almejo ver nas pessoas; sejam defeitos que rejeito veemente nos outros. Em você, minhas projeções saíram foram de controle e elas não são responsabilidades suas. Você tem zero obrigação em atender expectativas minhas. Mas você assumiu um papel, o de "liderar" e eu aceitei o meu papel: o de ser liderada por alguém. 

Ah... Sinto muito se te coloquei nesse lugar. Foi um erro dizer na sua cara que estava insatisfeita com você, com tudo. Sinto muito se não estou conseguindo aceitar suas "mudanças". Será mais uma característica do meu autismo se revelando nesse conflito? Pois é...

Não quero apontar seus erros, pois já tem gente demais fazendo isso. 

Enquanto o tempo nos deu uma distância... que ela seja usada para colocar meus pensamentos em ordem. Quando eu voltar a gente conversa de novo. 

5 de janeiro de 2025

Gratidão 2024!


Reflexões... o que seria a vida sem elas? Que sentido haveria a existência se não transformássemos cada experiência em um aprendizado? Eu tinha um ex-namorado que falava: "-Michele, para que você quer tanto aprender? O que você vai fazer com tanto aprendizado?". A pergunta havia surgido após ele ler meus textos antigos os quais a todo tempo evocava a palavra: "autoconhecimento". E naquela época, eu realmente estava empenhada em me "autoconhecer", aprofundar mais nas minhas emoções turbulentas a fim de não machucar as pessoas a minha volta com minhas indecisões como já fiz incontáveis vezes. 

Mas sempre tive dificuldades em aprender o que determinadas situações vieram realizar em minha vida, extrair lições das dificuldades ou mesmo tornar meu coração "calejado". Para maioria das pessoas, nesse processo de "amadurecimento", os erros vão se tornando menos frequentes. Isso não acontece comigo. O contrário de tal afirmação é bem verdadeiro para mim. Atualmente, eu me pego errando em velhas circunstâncias já conhecidas do meu ser e isso me frustra bastante quando paro para analisar as ditas "cagadas".   

Quando descobri que estava dentro do espectro autista, eu entendi porque era tão difícil mudar determinadas atitudes e porque minha mente continuava "rígida". "Rigidez cognitiva" é o termo certo. Percebi que gostava de rotina, previsibilidade e estabilidade emocional, e que as coisas que fugiam muito dessa necessidade interna de controle me deixavam em um estado de nervos ou esgotamento mental.  Ao mesmo tempo, a imprevisibilidade e impulsividade do meu TDAH me tornavam uma contradição ambulante e as instabilidades emocionais, muitas vezes, me fez perder pessoas importantes e atrasar minha vida profissional e financeira. 

Hoje... eu consigo olhar para o passado analisando melhor minhas reações e comportamentos situações que ficaram marcadas na minha vida. Vira e mexe, esses fragmentos de lembranças pretéritas retornam como um rolo de filme velho, com imagens borradas e distorcidas. 

Fui prejudicada por não ter um diagnóstico correto na infância, por não ter ninguém naquele momento que olhasse para minhas necessidades e me incentivasse a buscar ajuda especializada para entender o que acontecia comigo. A sensação de "não pertencimento", de não "ser normal", era uma constante em meus sentimentos que olhavam para as outras crianças/pessoas e desejava: "queria ser normal igual a elas".  

Agora, com o diagnóstico em mãos, eu tenho um novo direcionamento, uma postura diferente, entendendo cada vez mais como "funciona" meu ser e isso me traz um pouco de "autoconfiança" frente aos desafios que encontro nas minhas relações sociais e com meus objetivos de vida. Ao mesmo tempo que sinto que fui prejudicada em uma infância que tive que ser responsável como um "adulto", foram essas dificuldades que me tornaram quem eu sou hoje e eu gosto de quem eu sou, ainda que não me sinta 100% realizada, eu estou aprendendo a me aceitar, a me acolher e a me amar...

O ano de 2024 vai embora deixando no meu peito um sentimento de gratidão... 

E que o 2025 seja um ano para tirar do papel os projetos e torná-los reais. 

Que seu ano seja próspero! Feliz ano Novo!



Só esse ano de 2024 eu mudei 3 vezes meu cabelo. No início do ano ele estava grande. 
Em meados de junho, cortei bem curto... e estou finalizando o ano com o cabelo encaracolado -kkk. 
Confesso que o visual de agora não me agradou muito apesar de sempre imaginar como seria se meu cabelo fosse "cacheado". O mais engraçado foi as pessoas perguntarem se meu cabelo sempre foi "cacheado" e se eu "alisava". Não, gente. Meu cabelo sempre foi liso de nascença, culpa da minha genética japonesa...  E aí, tal ato me fez pensar que nunca estamos satisfeitos e que sempre encontramos alguma coisa para nos queixar em nossa aparência. Vou esperar a "química" utilizada sair e me comprometer a cuidar do meu cabelo lisinho e natural. Não gostei de mim "cacheada", mas continuo adorando cachos e acho incrível de verdade esses cabelos volumosos!!!




Já vão fazer 3 anos e meio que trabalho no balcão da farmácia. É difícil, cansativo, estressante, diferente. Confesso que até gosto do que faço, mas atendimento ao público é algo que exerço desde os meus 16 anos e estou me sentido bem desgastada ultimamente e quando eu descobri que era autista, ficou mais latente o desejo de encontrar um trabalho home-office ou híbrido. 
A farmácia tem sido uma ponte que me liga a esse objetivo de sair da área comercial para adentrar na tecnologia. Enquanto esse dia não chega, continuo buscando oferecer o melhor atendimento o possível para cada pessoa que entra na loja e compra comigo!

E assim finalizamos 2024 ao lado das pessoas que amamos! 

Que 2025 seja um ano próspero para você, meu querido leitor!


   

22 de dezembro de 2024

Não se torne alguém frustrado

 

A palavra "frustração" vem do Latim frustratione, que significa "deixar sem efeito". Segundo uma pesquisa rápida no Google, frustração é definida como uma emoção negativa gerada quando nossas expectativas não são alcançadas ou realizadas da maneira que desejamos.

Ultimamente, tenho percebido o tema da frustração se repetir no meu dia a dia. É desanimador ver pessoas que amo carregando frustrações acumuladas ao longo de anos. São dores profundas que a alma carrega, a ponto de a tristeza parecer enraizada, incrustada no coração. A frustração cria raízes tão profundas no ser que removê-las sem promover alguma mudança torna-se uma tarefa árdua. Porque, para sair desse estado, algo dentro de você precisa mudar.

A frustração pode surgir de desejos que, muitas vezes, nem percebemos plenamente. Há quem se frustre por não ter sucesso em suas relações ou por não alcançar uma posição social desejada. Outros, por não receberem o reconhecimento que almejam, especialmente quando se dedicam ao máximo em algo. Conheço uma pessoa assim: alguém que busca sempre fazer o melhor, entrega um trabalho impecável e se esforça ao extremo para agradar, mas nem sempre é valorizada pelas pessoas ao seu redor.

Com o tempo, essa pessoa acumulou anos de frustrações, alimentadas por um desejo inconsciente de ser vista, reconhecida, aplaudida. Essas frustrações começaram a amargar sua visão de vida e mundo. E, em vez de se libertar desse peso emocional, ela permaneceu presa ao ciclo, nutrindo as dores ao invés de transformá-las.

Ao observar essa situação, algumas reflexões surgiram para mim:

  1. Faça o seu melhor, mas faça por você. Não espere reconhecimento, aplausos ou uma plateia para validar o que você faz. Confie em si mesmo, nas suas habilidades e na sua capacidade de crescer, independentemente das circunstâncias ou da opinião alheia. Seu compromisso mais importante é consigo mesmo.

  2. Aprender a lidar com a frustração é um exercício de maturidade emocional. Isso exige compreender e aceitar que nem tudo sairá como planejamos. Coisas boas e ruins acontecem, mesmo quando nos esforçamos ao máximo. Pessoas ao nosso redor podem agir de maneiras inesperadas — para facilitar ou dificultar nossa vida.

  3. Não deixe a frustração azedar sua alma. As dificuldades são inevitáveis, mas permitir que elas transformem seu sorriso em amargura é uma escolha. Enfrente os desafios sem deixar que eles definam sua essência ou destruam sua alegria.

No final, a frustração é uma oportunidade de crescimento. É um convite para ajustar expectativas, abraçar a imperfeição da vida e seguir em frente com leveza. Afinal, como dizem, “há quem faça dos limões uma bela limonada”. Então, por que não transformar suas dificuldades em força?


ChatGpt criando imagens!

Eu já deveria ter aprendido...

 


E cá estou eu, errando como se não tivesse vivenciado essas situações nessa vida. A vida sempre me ensinou uma coisa e parece que nunca aprendi: que as pessoas não são quem elas aparentam ser. Até eu mesma me vejo vestindo máscaras sociais para me adaptar ao meio, para não ser esmagada ou engolida por ele. 

As coisas não deveriam ser assim... e se realmente for, não for apenas paranoia da minha cabeça... normalizamos a mentira e a superficialidade das relações... Não há profundidade, todos vivem nessa zona controlada e infértil, medíocre, banal: conversas infrutíferas, palavras medíocres e ações banais.. estamos todos nadando na superfície de um mar morto, com medo de mergulhar, de sair desse fluxo de conexões rasas, de encarar o que vai ser encontrado nas profundezas. 

Eu já deveria ter aprendido que não são todos que estão dispostos a um exercício sincero de autoconhecimento, de reconhecer as próprias falhas e se ver também um "pecador". O erro sempre é do outro, nunca meu, nunca.

Mas... por mais que o "instinto" me coloque neste fluxo de mentiras sociais contadas diariamente... meu espírito reluta, me alerta, me diz: "não siga a multidão, não se contamine pelas vozes do inconsciente coletivo, faça a diferença, seja a diferença que você quer ver no mundo, viva em um mundo corrompido sem se corromper..."

 A honestidade emocional deve ser um exercício diário, consigo em primeiro lugar.

A coroa da arrogância...

 


A regra foi clara: um sorteio.

Sorteio é isso: lida com a "sorte", lida com o acaso, lida com uma conjectura de probabilidades que podem resultar em algo inesperadamente bom como também ruim. Os itens sorteados iam dos mais simples aos mais sofisticados. Sei que foi o modo que eles encontraram para agradecerem os funcionários pelos serviços prestados no decorrer do ano. Eu não estava criando expectativas, juro. Mas por alguma razão fiquei frustrada quando descobri que meu "prêmio" era um conjuntinho de tupperware de bebê (da marca buba). E confessando minha frustração com meus colegas balconistas, não era só eu que estava, vou colocar entre ASPAS, "chateada". 

Uma colega comentou que por sermos a "linha de frente" da farmácia, tínhamos direito a itens melhores. E naquele momento, eu dei razão a ela. Estagiários ganharam "itens melhores"... até mesmo uma senhora que é dos serviços gerais, que vai duas vezes na semana limpar a loja, também ganhou um prêmio bom. Na hora, acabei dando meu "prêmio" para uma colega. 

Chegando em casa, conversei com minha sogra e nessa conversa, ela trouxe vários insights que me fez repensar sobre a reação que tive diante a situação.

Não querendo me vitimizar com o ocorrido e achar que fui injustiçada por acreditar que trabalho bastante para ver as coisas funcionando dentro daquele espaço... mas quem sou eu diante as milhares de estrelas do universo? Quem sou eu para julgar se "fulano" ou "ciclano" merece ou não ganhar determinada coisa? Quem sou eu para julgar quem trabalha mais ou menos dentro da empresa? Só porque trabalho na linha de frente, negociando diretamente com quem paga nosso salário no final do mês não significa que mereço ganhar um prêmio melhor que um estagiário que está no início da sua jornada profissional. Como fui mesquinha diante a situação, como fui "pobre" em espírito em não conseguir me alegrar com a alegria do outro. Espero em ocasiões futuras, semelhantes a essa, sair um pouco de "mim" e pensar mais no "nós"... 

E a outra reflexão é... Graças a Deus, não me falta nada, nada mesmo. As dificuldades que já enfrentei na vida, em um passado distante, não são meu presente, não é o que vivencio hoje. Tenho meus desafios, confesso, mas nada comparado a dez, quinze, vinte anos atrás. Instabilidades emocionais, financeiras... materiais... isso, Graças a Deus, foi retirado da minha vida. Eu reconheço como sou privilegiada em vários sentidos e sei que trabalho com pessoas que nem sempre tem a mesma "oportunidade"... Por isso, pesou na minha consciência quando julguei que essas pessoas não eram merecedoras de tais coisas porque seus trabalhos eram de menor valor. Loucura, né? Eu sei...  

O nome disso é "arrogância", momento em que passo desprezar o feito do outro por ter uma visão de "auto-importância"... Coitada. Quem sou eu entre milhões de estrelas? Quem sou eu na imensidão desse vasto e infinito universo? Reconheço minha pequenez... Reconheço que sou pequena demais...  Tenho que tomar cuidado para que essa arrogância não coma meus olhos, meus sentimentos, meus pensamentos... minhas ações, minha humanidade.

Que esse texto fique salvo para que eu volte por aqui e o releia sempre que necessário.