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Mostrando postagens de novembro, 2014

Chaves - Saudade!

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Um levante sereno passou no meio de todos nós e levava consigo uma vida que fez parte da infância de todas as crianças crescidas...  Como não sentir essa perda? Como não se deparar com a fragilidade de nossa existência? Como não se emocionar diante desse ícone mundial, que em vida, tentou levar graça, alegria e sorrisos que víamos estampados nos rostos da geração juvenil que acompanhou as trapalhadas de seu famoso personagem: Chaves? Tão notório é o que essa alma se predispôs a fazer, mostrando-nos que não nos importa a idade, temos que manter viva, a criança que existe em nós!  Ele conseguira tratar de assuntos tão delicados com tanta humanidade, simplicidade e coerência. Deu nos exemplos que a transformação está no cerne de cada ser humano através de personagens tão verdadeiramente humanos quanto nós. Muito Obrigada Roberto Bolaños, por ter feito parte da infância de milhares de crianças! Que a Espiritualidade Maior te receba com os braços abertos e que esse sopro venham em t

Obituário [Conto]

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Naquela noite, seria velado meu corpo. Tudo estava muito confuso para mim. Desde que morri ou em outros termos, desencarnei, não sabia exatamente o que estava fazendo ali. Sei que estava na igreja e ora ou outra me surpreendia com flashes que me transportavam de uma cena para uma totalmente diferente. E do ponto em que me encontrava, observava meu caixão. Meu semblante não transparecia o sofrimento que tive em vida quando descobri que havia um câncer nas regiões do meu útero. Jamais imaginei que morreria precocemente, ainda mais por essa doença. Vi meus irmãos sentados nos bancos da igreja. Alguns familiares e poucos amigos faziam presença. Imagino que suas ausências de muitos amigos eram sinônimo que não era tão "querida". Talvez minha morte tenha sido um alívio para alguns. Saí um pouco do recinto, fui lá para porta de entrada e quando vi meu primeiro namorado, Edward, assustei-me. Ele estava parado, com uma feição hesitante, não sabendo se deveria ou não entrar.

A Importância do Autoconhecer em minha vida...

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Em novembro faz cinco anos que conheci o Espiritismo Kardecista e posteriormente comecei a estudar o Tarô. Conheci a Espiritualidade Maior pelo caminho da Dor. Havia passado por um término de namoro que abalou muito as minhas estruturas internas, as quais descobri mais tarde, o quão insegura e falsas eram as bases que me apoiava Encontrei no Espiritismo o conforto e a consolação. Não nego. Nos primeiros anos, era bem difícil para eu aceitar, que determinadas consequências eram resultado de meus próprios atos. Ao longo desses cinco anos, passei por altos e baixos. Tive que lidar com muitos aspectos de minha sombra. A culpa e o arrependimento por ter feito uma das pessoas que mais amei nesta vida sofrer, atingiam-me em cheio, cada vez que mergulhava nesse universo espiritualista. Como isso era possível? Na verdade não deveria ser o contrário? Em que parte estava a cura e libertação? Onde estava a consolação prometida? Ela estava na minha frente o tempo todo. Era uma porta

O Ego, a Angústia, o Pessimismo e a Esperança.

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A mensagem que recebi através de uma intuição foi a seguinte:  Não se desespere ou se angustie. Todas as situações conflituosas são transitórias e passar por determinadas ocasiões vem justamente com o intuito de fortalecer sua alma. A Providência Divina age sutilmente em nossas vidas e há dois dias, tive a plena certeza dessa ação dos "Deuses". Em uma briga, nenhum dos dois lados estão certos ou são possuidores da dita razão. O que se evidencia em momentos como esse, são duas pessoas completamente alheias aos sentimentos um do outro. Valoriza-se mais a si mesmo em detrimento das emoções do próximo. Abrimos espaço para que intolerância, o orgulho e o egoísmo ditem nossos julgamentos. O ponto de vista, muitas vezes, torna-se algo extremista, isento da tolerância ou complacência.  Em uma briga, ambos lados só conseguirão chegar a um acordo quando deixarem de lado as condenações para abraçar a fraternidade e o entendimento. De que adianta manter uma rígida postura se

Quanto tempo ainda lhe resta?

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Não sabemos a hora, o local e muito menos como será, todavia, a única certeza que temos é que um dia todos nós iremos desencarnar. Enquanto esse dia não chega, como é que você vem utilizando o tempo que lhe é disponível nesta encarnação? Já imaginou, se cada um de nós, tivéssemos recebido um cartão com um cronômetro regressivo? E se esse cartão marcasse exatamente seu tempo de vida restante, quais seriam suas atitudes posteriores?  Nem todos conseguem perceber a preciosidade dos segundos, minutos e horas, e acabam desperdiçando esses recursos limitados no cultivo da raiva, na distribuição da indiferença, alimentando a discórdia e semeando a ingratidão. Na verdade, nem percebemos quando somos pegos praticando tais atos e no desejo de querer estar sempre certo, distanciamos cada vez mais da comunhão verdadeira com Deus, espantando a paz e a felicidade do nosso convívio.  A oportunidade de aprendizado que nos é oferecida todos os dias para aprendermos a sermos melhores, p

Metamorfoses - Quem sou?

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Quem sou? Não sei dizer. Essa pergunta ainda me confunde. Acho que uma palavra é ínfima demais para personificar quem realmente somos. Sei que sou amiga, irmã, conselheira, dedicada, esforçada, amorosa, emotiva, amante, desenhista, taróloga, espírita, sensível, intuitiva, autodidata, ingênua, escritora. Mas sei também, que sou insegura, orgulhosa, mimada, infantil, impulsiva, fofoqueira, inimiga, egoísta. Sou Yin, mas também o Yang. Sou a Noite e o Dia. O Ódio ou Amor. Sou o amanhecer e o anoitecer. Sou a Lua, o Sol, as Estrelas. Sou a Escuridão e Luz.    Quem sou eu? Sou as inúmeras faces de um mesmo rosto. Tenho um ritmo diferente para cada estilo de música. As minhas máscaras são só minhas, fazem parte do que sou. Isso não é demonstrativo de falsidade ou falta de integridade. São várias as faces que me compõe. Não há a menos verdadeira.  Sou parte do que sei, daquilo que nem sei e também daquilo que virei a saber. Quem sou? Alguém que se encontra em constante tra