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Mostrando postagens de setembro, 2014

Críticas

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O título já diz tudo. Críticas. Quem realmente sabe lidar com elas? É raro encontrar pessoas que lidem construtivamente com julgamento alheio referente as suas próprias condutas. Eu, entretanto, descobri que não sei muito bem trabalhar com elas.  Dias atrás, me encontrei em uma situação que recebia uma dura crítica a respeito de uma conduta minha. Segundo o indivíduo, eu era uma pessoa que não se importava com os sentimentos dos outros. A pessoa disse apenas isso, sem me dar a chance para saber o que havia feito à ela para que pensasse daquela forma. Não deu outra, cheguei em casa transtornada, chorando. Aquilo ficou gravado na minha cabeça. Dias seguintes, a pessoa ficou me ignorando e até hoje, continua da mesma forma, agindo como se eu tivesse feito a pior coisa do mundo com ela e o melhor, o indivíduo não dá nem a oportunidade para conversarmos e nem se propôs a esclarecer o que de fato ocorreu.  Depois dos acontecimentos, fiz uma autoanálise em respeito daquelas pala

Tá reclamando de quê, meu filho?

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      E quem disse que para ser feliz é preciso de muito? Muita gente se engana, achando que a tão almejada felicidade será encontrada na realização de seus próprios desejos. Não é bem assim. O desejo é, quase sempre, a raiz de toda moléstia. Quanto mais alimentamos nossos anseios, mais sedentos ficamos e nem percebemos a cegueira que se instala, deixando-nos incapaz de perceber que a verdadeira felicidade se esconde na nossa essência e nos dons cultivados pelo espírito. Ainda duvida? Preste atenção em cada sofrimento seu. Logo perceberá que a Dor é advinda de um desejo que não se realizou. Quando aquilo que desejamos não se realiza a contento; o sofrimento, o medo e a ansiedade surgem perturbando nosso espírito e desequilibrando nossa casa mental. Quem não quer ter o conforto da casa própria? Quem não quer encontrar um bom emprego com uma excelente renumeração? Quem não acredita que ser feliz é ter ausência de problemas? Quem não acha que o dinheiro resolveria boa parte de s

Fim da Paixão

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Os olhos que outrora brilhavam, estão opacos, irreconhecíveis e sem vida. O interesse se entrega a ruínas na nítida rejeição que passamos a ter por aquilo que foi nosso objeto de adoração. Perdemos o gosto pelo vinho, ele não satisfaz mais nossas necessidades. O que tanto nos embriagou no pretérito é acompanhado, hoje, por uma amarga ressaca de anseios confusos e incompreensíveis. Como aquele Ser, que fora detentor de minhas caras projeções amorosas, tornou-se alguém completamente estranho? Estou diante de alguém que não conheço. O fim de uma paixão é embalado por uma dor suave que penetra no nosso âmago vagarosamente e corrompe com seu veneno, os resquícios daquilo que um dia, fora esperança. E se prestar bem atenção, a Esperança nem sempre é a última que morre, mas a primeira. Os sinais do desmoronamento são bem claros, entretanto, o apaixonado encontra-se a mercê de suas próprias fantasias, prisioneiro de seus devaneios e jardineiro de suas próprias ilusões. Evita-se enx