Brincando de fazer poesia
Versos inversos Repetidos e saltitantes. Brilham escondidos Sob a luz do luar, meu amigo! Ô, como queria compreender o incompreensível Olhar para as estrelas e entender tuas entrelinhas Olhar para o céu e tomar o café de dona Maria. Como queria ser poeta Ter uma alma confusa, lírica, onírica. Mas neste Ser que carece de poesia Tentarei discernir com palavras simplórias O imenso amor que tenho pela cosmologia. O amor que existe nos meus versos Sem rimas de dor, odor, amargor, amor. Todas elas afirmaram somente Que de todas as coisas existentes O Universo continuará maravilhoso como sempre.