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Mostrando postagens de janeiro, 2016

Excesso, o Chumbo e o Ouro [Reflexão]

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Todo excesso é prejudicial. Exceder, significa extrapolar os limites, ir além da conta. Mas todo exagero têm seu preço e ninguém sai da mesa sem pagar o que é devido. Quem nunca quebrou uma regra pré-estabelecida por si, porque a recompensa imediata era mais empolgante que a conquista árdua que se têm ao batalhar por algo? Necessidades imediatas ajudam a trocar o que é essencial pelo o supérfluo. Essência, contudo, é como o ouro; raro, valioso e quando lapidado, sua importância triplica, mas a maioria só está preocupada mesmo em ser como "ouros-dos-tolos". A luz que ambos emitem é facilmente confundida, mas os valores continuam distintos.  O excesso tem um relacionamento especial com o Vício. Para existirem, ambos precisam se apoiar um no outro.  Mimado em sua ação, o viciado é tentado pelas obscuras intenções que o direcionam para o abismo da dependência de sua "droga" e para o entorpecimento da consciência, transformando-se em um ser apático com dificuld

Para Sempre Alice [Reflexão]

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Para Sempre Alice é um drama que trata da doença neuro-degenerativa chamada Alzheimer. Ele introduz o telespectador na dura realidade que os portadores enfrentam, mostrando desde o desenvolvimento da doença à aceitação familiar.  O filme conta a história de um mulher que é bem reconhecida na profissão. Tem um casamento aparentemente feliz e uma excelente família. Tudo muda, quando ela descobre ser portador do mal de Alzheimer pelas falhas de memória que ocorriam em situações corriqueiras do dia-a-dia. A protagonista se sente confrontada com a nova realidade, pois o  maior orgulho que ela tinha sob si mesma era a sua capacidade lógica e que infelizmente, é perdida com avanço da doença.  Já havia assistido alguns filmes que retratavam sobre o tema, mas nenhum tinha despertado a atenção a respeito de como a identidade do ser humano é construída pelas memórias que criamos em torno de nós e das lembranças que os outros nutrem sobre a gente.  Nossa identidade é consti

Dente-de-Leão

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Há quem diga que ao assoprar um dente de leão se deve fazer um pedido. Vi um parado naquele imenso campo! Ele era o único. Corri para alcançá-lo, desejosa por querer fazer o meu pedido, mas quando cheguei até ele, perdi subitamente a vontade de arrancá-lo... Parei minhas mãos sobre o dente de leão e pensei: "que diabos estou fazendo? Como posso querer que meu desejo se realize em detrimento da vida d'ele?".  Não. As coisas não podem ser dessa forma. Para conquistarmos nossos sonhos, não devemos pisar em ninguém. Não temos o direito de decidir a vida do outro. Não temos o direito de interferir na sua escolha, mas podemos escolher o caminho do respeito. Podemos respeitar que a decisão do outro será feita pensando no seu melhor e não naquilo que queremos para ele. É tão difícil não interferir! Nos perdemos quando ouvimos um "não" e criamos conflitos quando nossos conselhos são ignorados! Que prepotência  acreditar que somos tão influentes e importantes na

Fim do jogo...

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Não quer que seu amigo se meta na sua vida pra te ajudar, não deia intimidade, pô! Melhor, esqueça essa coisa de amizade e espalhe o coleguismo. Não quer que seu amigo te aconselhe? Simples. Pare de ficar lamentando a sua vida com ele, mesmo sabendo que você não fará nada para mudá-la! Como dizia um velho dito popular: "se conselho fosse bom, não seria de graça". Ou algo assim. Aliás, todo conselho é bem vindo e só vai ter efeito, se estivermos totalmente abertos à ele! Não quer conviver com as pessoas e seus defeitos? Pega a sua barraca e vai morar no meio da montanha, isolado do resto do mundo! Se fôssemos seres realmente individualistas, não existiria nesse planeta mais de 7 bilhões de indivíduos! Defeitos, todos têm! Ninguém é perfeito, mas todos se esforçam para melhorar, cada um no seu tempo, cada um da sua forma! Existem "N"s caminhos a serem percorridos. Não é porque você encontrou o seu caminho que signifique que ele seja o ÚNICO. Até mesmo u

Sobre a escrita por Paulo Coelho

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Meus caros leitores do Fragmentos de Meu Ser, sinto muito se as postagens estiverem diminuindo consideravelmente nas próximas semanas. Estarei dedicando minhas energias a um projeto pessoal. Trata-se de uma história antiga que desenhei em quadrinhos e que estou trabalhando para que se torne um livro, ou melhor, uma trilogia!!!  Sobre a escrita, o meu escritor favorito, Paulo Coelho, deu dicas no seu site a respeito da expressão da sua alma através das palavras. Ele listou 8 dicas importantes para escritores iniciantes, postado em seu blog pessoal. Sobre autoestima: “Você não pode vender o seu próximo livro ao subestimar o livro que acabou de ser publicado. Tenha orgulho do que você possui. ” Sobre confiança: “Confie em seu leitor, não tente descrever as coisas. Dê uma pista e ele preencherá essa pista com sua própria imaginação. ” Sobre habilidades: “Você não pode tirar algo do nada. Quando for escrever um livro, use sua própria experiência. ” Sobre críticas:

Intolerância...

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Ah, intolerância, que não larga meus pensamentos,  destrói minha compreensão e não me deixa aceitar os outros justamente como eles são.  Ah, intolerância, que amarga a minha língua, que descolore o meu dia ao inventar máscaras de falsas condolências e mentiras consentidas.  Ah, intolerância, irmã da ignorância, prima do preconceito e companheira da maledicência... Ah, intolerância, que me prende ao maldizer e sequer perdoa os atrasos ocasionados pela dificuldade incrível de não querer mudar... Ah, esta intolerância que espelha nos outros o que não quero ver mim. Inaceitável intolerância, mas que negarei até o fim....

Quase um poema...

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As verdades São ambiguidades, de tudo aquilo que não pode ser compreendido Mas que é sentido  por aqueles que buscam reconectar-se com a alma. Não existe um único caminho Certo e Errado são delírios. Ilusões que nos desviam de propósitos inalteráveis, Confrontam-se com um Ser que descobriu-se Livre para Amar sem limites ...

Estranho

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É estranho estar acompanhado e se sentir sozinho. É estranho ser abraçado e não se sentir acolhido. É estranho ver um sorriso e se sentir rejeitado. É estranho sentir-se triste e não conseguir chorar. É estranho olhar para o espelho e não se reconhecer. É estranho sentir saudades do que não aconteceu. É estranho amar o que não estar presente. É estranho dormir e não conseguir sonhar. É estranho viver e não conseguir respirar... Estranho eu, que não consegue lidar com a própria estranheza de se sentir estranho...

(Re)começo?

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Todo começo de ano traz para mim mais dúvidas. Incertezas não deveriam surgir em plena passagem, em que a maioria brinda pelo sucesso de seus planos. É certo, que muitos esperam o ano começar, para re-planejar os 365 dias vindouros com bastantes realizações, tirando da gaveta os projetos para serem postos em prática. Sonhos, percebi, não se realizam se continuarem engavetados. É certo que uma ponte necessita ser construída entre o seu sonho e a realidade. Uma construção com bases bem firmadas na força de vontade, já é meio caminho andado.  Entretanto, as escolhas são tantas! Como saber se a direção que se toma é mesmo aquela que te levará a realizar um sonho? Escolher algo como definitivo talvez não limite as possibilidades existentes? Uma escolha errada e terá que lidar com as consequências menos agradáveis que surgirão como um limitador temporário ou como um sofrível aprendizado. Escolher não é fácil. Re-começo, significa zerar a vida ou continuar do ponto que se parou?