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Mostrando postagens de julho, 2014

Divagações - Aprendizado da semana! Eu quero a Esperança!

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Não precisa me oferecer, não irei aceitar. As pessoas dão gratuitamente suas frustrações, mas você não é obrigado a recebê-las. Opinião cada um tem a sua. Nossa visão sobre as "cousas" da vida é formulada a partir de nossas pueris experiências e também porque aceitamos as coisas como aparentemente são. Mas será que realmente é aquilo que nossa visão limitada é capaz de enxergar?!  O que mata nossos sonhos e ideais são as generalizações e pré-determinações que compramos por aí a preço de alface. Elas nos impossibilitam de acreditar com toda a alma nos valores que estão se perdendo nessa sociedade que cresce, a cada dia, os seus parâmetros individualistas, consumistas e imediatistas.  A desestimulação do indivíduo frente a sua própria realidade interna (falta de autoconhecimento) e a não necessidade de se pensar nos próprios atos, relevando que as experiências externas são reflexos do que se passa dentro de nós, torna-se os fatos improdutíveis, em que se é descart

A Chuva

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Não há como escapar da chuva, ela nos pega desprevenidos. O dia amanheceu desta forma: chuvoso. Assemelhou-se a uma metáfora de mim mesma. As águas que desabavam do céu, parecia-se com meu interior naquele momento. Acordei assim, como a chuva, após uma noite de sono mal dormida.  Não adianta. Ninguém está preparado.  Perdemos horas imaginando nossos problemas, criando fantasmas e perpetuando expectativas que no final, se mostram amargas. Damos espaço ao medo, a incerteza e aos conflitos, que de tão bem cultivados, fica difícil removê-los nos momentos que é preciso. Um minuto de tristeza, parece uma eternidade. Frase de um amigo que relembro toda vez que adentro em dias de chuva. Nossa voz é abafada por lágrimas e cada lágrima possui uma história carregada de sentimentos.  O coração bate descompassado e pressente que algo não está nada bem. A voz do coração, tão silenciosa, sabiamente nos avisa. A tensão está no ar. Será que estamos preparados para baixar a guarda

Um fragmento...

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Eu não sou forte, não o tanto quanto demonstro ser. Sério. Transpareço uma imagem de força que está além da minha realidade interna. Por dentro, sou alguém cheia de inseguranças, medos e complexos. Talvez, parte dessa insegurança advenha do ambiente que cresci (não interpretem isso como uma tentativa para passar minha responsabilidade para outra pessoa, nada disso). A infância vivenciada, sem dúvidas, na vida de um indivíduo, é um fator primordial para se entender determinadas neuras que o Ser leva para vida adulta.   Possuo muitas fraquezas, as quais tento lutar todos os dias, para não me dar por vencida por elas. Chega um momento, entretanto, que tudo começa a ficar mais difícil, ensosso, dando a entender que estou andando em círculos, sem saber ao certo para onde ir. Inseguranças são evidenciadas e logo, na tentativa de suprimi-la, tento projetá-las inconscientemente em quem está perto de mim. O conflito se instala. E tudo aquilo que eu não queria, vem à tona.   O

Diálogos (Conto)

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Não era todas as noites que deixava meu corpo físico adormecido, enquanto minha consciência astral volitava por um mundo invisível aos olhos mortais. Entretanto, naquela noite em especial, acordei em um lugar extremamente verde. Assemelhava-se com uma floresta, muito vívida por sinal. O entoar do cantos dos pássaros harmonizava o ambiente com energias revigorantes e um pouco distante, ouvia-se aquele inconfundível som de água. Me senti, imediatamente, atraída para um específico lugar. De longe, uma figura surgia, muito reluzente, perto de uma singela queda d'água. Logo a imagem embaraçada, tornava-se mais límpida, e as linhas de expressões faciais esboçavam um sorriso encantador. Eu já sabia, estava diante de meu mentor espiritual. Seu olhar carinhoso, me convidava a aproximar-se. A emoção era tamanha, pois raramente tinha a permissão para encontrá-lo. Me sentei do seu lado, embaixo daquela gigantesca árvore. As águas serenas e cristalinas daquele riacho, transmutaram meus

Póstumas de um solitário...

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Aqui estou eu, imobilizado nesta cama, derrotado pelas forças de uma natureza que desconheço, mas que me incita a refletir sobre uma vida que tive, a que queria ter e a que não vivi. Estou morrendo, sem forças para mudar tudo aquilo que me desagrada. O que me consola nos minutos fatais, apesar de ser desolador, é saber que estamos todos morrendo e que da morte, ninguém escapa.  Entretanto, poucos são os que encaram a morte sem arrependimentos. A maioria das pessoas quando se depara com a possibilidade de cessação da própria vida, começa a correr atrás de milagres que prolongue seus segundos de existência, pois não querem morrer no anonimato e nem esperam que seus epitáfios estejam marcados com frases clichês que resumem pobremente o que um dia foi. A vida de uma pessoa, não pode caber inteiramente no jogo de palavras, resumindo-a na escassez de uma simples frase. Clamamos pela cura de nossas moléstias. Desejamos que às graças sejam divinamente concedida a nós, apenas